sábado, julho 31, 2004
labuta do mel

sentir o povo que vive
Do sonho para a realidade
Embora vindos de pontos diferentes da cidades, poderíamos dizer mesmo geograficamente equidistantes, seus passos sempre convergem na direcção do jardim sobranceiro ao mar azul, tão amplo e misterioso, tão profundo e sábio, que mais do que separar liga quereres e sentires de pessoas afectuosas. Este é o ponto de encontro predilecto do Fotógrafo e da Escritora.
A brisa matinal muitas vezes os recebeu carinhosamente, dando-lhes alento para que desenvolvessem a sua actividade dia fora, muitas vezes debaixo de forte canícula, sempre com o objectivo de complementarem a acção um do outro.
Ali se quedaram junto ao luxuriante jardim, deixando seus olhares espraiarem-se pelo azul do mar, pensamentos cruzados umas vezes, outras divergentes e por rumos insuspeitos, mas sempre com a esperança como objectivo, esperança de um mundo melhor.
_Caro Fotógrafo, o seu silêncio me preocupa e perturba...
_ Nada de grave minha querida Amiga. Revejo todo um ano de encantamento, o que sempre nos anima quando dias menos bons se podem aproximar.
_A verdade é que é próprio das nossas vivências a alternância de momentos bons com outros menos conseguidos.
_Claro que sim. E este ano que passou foi um período de extraordinária inspiração e de grande produção.
_Bem espero que nesses capítulos não aconteçam significativos retrocessos...
A Escritora irá hoje ter um dia duro na preparação de novas Oficinas pela Arte, fase inicial de lançamento que implica muita aplicação e muita concentração. O Fotógrafo dedicará muito do seu tempo do dia de hoje na procura de novos ângulos para as suas imagens, a que correspondem novas perspectivas de vida. É a constante mutação que nos transporta no vai-e-vem permanente entre o sonho e a realidade da vida.
sexta-feira, julho 30, 2004
o sol no seu esplendor

espaço de poetar
Pequenita, formosa, jeitosinha até
Morena, mais escura ainda
Algo cigana.
Caminha prazenteira empurrando um carrinho de bebé
Onde transporta s filha de seu ser
Pedaço da sua carne, do seu íntimo.
Os olhos que a fixam abrem de espanto
Incrédulos
Olhar agora mais atento, semicerrado.
Por debaixo da blusa branca, transparente
Vislumbram-se seios bonitos, atrevidos
Com os bicos muito escuros, arrogantes
Querendo trespassar a ténue protecção
Diáfana fantasia, imaginação.
quinta-feira, julho 29, 2004
a arte de viver - tempos de degustação
Com os estômagos bem aconchegados por um delicioso Leitão à moda da Bairrada, acompanhado por batatas cozidas, deixando as honras do sabor para o ingrediente de base, o célebre leitão estaladiço e saboroso, descemos até às “profundezas” de Sangalhos.
Longas galerias guardam em estágio apropriado alguns milhões de garrafas de vinho da Bairrada que mais tarde será comercializado como espumante, um dos melhores do Mundo.

No início tudo é vinho. Com a característica de que as uvas que lhe são destinadas têm a vindima realizada uma semana mais cedo, por forma a garantir um pouco mais de acidez que caracteriza o espumante. Por volta de Fevereiro ou Março do ano seguinte à colheita são adicionadas leveduras e açúcar para que da respectiva fermentação seja produzido o gás natural que caracteriza o espumante.
As garrafas fechadas provisoriamente com uma “carica” estagiam, então, um mês, durante o qual as garrafas vão sendo rodadas em elipse com uma frequência elevada, por forma a concentras os resíduos da fermentação na ponta do gargalo. É um trabalho minucioso, um verdadeiro amor pelo conteúdo destas negras garrafas.

Na fase final deste estágio os gargalos são congelados por forma a retirar a “rolha” de impurezas sem contaminar o precioso líquido, é completado o conteúdo em falta e rolhadas definitivamente para mais tarde serem lançadas no mercado.
O espumante é na sua génese “bruto”, tinto ou branco, consoante o tempo de contacto com a película da uva preta, podendo por adição adequada de açúcar ser convertido em “seco” ou “meio-seco”.
Como já referi e será pormenorizado no post dedicado às notas de prova degustámos nesta oportunidade um branco Reserva Aliança Bruto 2000 e um tinto Aliança Bruto.
Na secção da reserva de aguardente, subindo um pouco das “profundezas” das Caves pudemos apreciar a reserva de cerca de quatro milhares de barricas de carvalho onde estagiam as célebres aguardentes das Caves Aliança.

Numa das zonas mais nobres desta reserva estagiam aguardente há mais de 36 anos, uma preciosidade. Uma reserva especial de aguardentes donde sairão as garrafas da célebre Aguardente Galeria XO.
quarta-feira, julho 28, 2004
imagens escolhidas

momentos de erotismo
Deitado no tapete de relva fresca que bordeja a piscina do Zoomarine, ali para os lados da Guia, no Algarve, o Sam deixara-se invadir por um doce torpor, mesmo sonolência, quando pressentiu, quase que sub-conscientemente, algum movimento à sua volta que lhe alertou os sentidos e o fez ficar atento.
Após meia dúzia de mergulhos e algumas braçadas dadas nas águas translúcidas da piscina, retirara-se para a zona envolvente, relvada e ampla, onde o mundo, nas mais diversas posturas e actividades, usufruía dos raios solares propiciados pelas agradáveis condições climatéricas daquele fim de tarde algarvio.
Quando, pouco tempo antes, se dirigira para o local, onde havia deixada estendida a sua toalha de banho, reparou vagamente numa jovem mulher dos seus trinta anos, envergando um biquini vermelho, que cuidava ternamente da filha de tenra idade. Um biquini vermelho de corte tradicional, embora curto, uma mulher bonita cuidando da sua filha, foi o quadro que o seu subconsciente fixou.
Como habitualmente fazia para melhor usufruir dos raios solares, puxou a tanga de banho tigrada bem para o corpo, transformando-a em pouco mais do que um “cache-sex”, cobrindo o estritamente necessário, deixando as nádegas a completo descoberto, com a intenção de expor ao Sol a maior área possível de pele.
Entreabrindo, então, os olhos cerrados pela sonolência que o havia invadido, apercebeu-se que a movimentação à sua volta tinha origem, precisamente, na referida mulher que protegendo a sua filha dos raios solares que se intensificavam com o meio-dia, colocando-a na sombra dos picosporos bordejantes daquele maravilhoso espaço, deslocara a sua toalha para bem perto da sua e aí se deitara.
A jovem deitou-se, primeiro de barriga para o ar, enrolando o tecido da parte de baixo do biquini, deixando-o reduzido ao mínimo, podendo o Sam, de tão perto que se encontrava, aperceber-se de um tufo de pêlos púbicos que atrevidamente afloravam do, agora, reduzidíssimo biquini.
Sam rolou sobre si próprio, olhando, primeiro bem fundo nos olhos e depois para todo o corpo da jovem de modo que não evidenciando publicamente o que estava a ver, a própria se apercebesse de que estava a ser devidamente apreciada.
Muito embora não lhe fosse de todo possível evitar a evidência que a reacção fisiológica ao acontecimento lhe provocava por debaixo do calção de banho, procurou ser discreto, pelo que tornou a rodar sobre si mesmo ficando ligeiramente voltado para a jovem.
Esta mostrou claramente, com o olhar e o sorriso maroto, que se apercebera do efeito que provocara no Sam.
Passados alguns minutos, a jovem rolou sobre si, colocando-se de costas dando possibilidade ao Sam de apreciar as suas torneadas nádegas separadas unicamente por uma fina tira de tecido vermelho, em que transformara o calção do biquini após ter sido enrolado.
Pouco depois, esticou os braços para as costas, desfez o laço do “soutien”, rolou ligeiramente para o lado do Sam que ficou atónito ao ver os seus seios de bicos muito negros e extraordinariamente erectos, ao mesmo tempo que dirigiu uma das mãos na direcção da frente do seu biquini acariciando-se no tufo de pêlos púbicos e um pouco mais abaixo.
terça-feira, julho 27, 2004
visita # vinte mil à oficina das ideias
OBRIDADO
uma flor para... a mãe natureza

e o governo não se demite?

Entidades com poder de decisão central (Serviço Nacional de Bombeiros e da Protecção Civil) contrariando a opinião das entidades locais - Serviço Municipal da Protecção Civil - dão ordem para retirar os meios aéreos de ataque ao fogo, donde resultou o reacendimento violento do incêndio.

O engravatado membro do governo presente no local das operações mostrou a maior ignorância pela decisão tomada e o maior desprezo pelos acontecimentos. Até se mostrou agastado, como agora é moda, com os representantes dos órgãos de informação.

E ESTE GOVERNO NÃO SE DEMITE?
segunda-feira, julho 26, 2004
a arte de viver - tempos de degustação
Quando se pergunta a um francês qual o melhor vinho do mundo, ele não hesita em dizer que é o vinho francês. O mesmo acontecerá com um espanhol, um italiano ou com um português. O vinho do seu país é, sem qualquer dúvida, o melhor do mundo.
Numa outra dimensão geográfica e se nos concentrarmos nesta estreita faixa territorial que dá pelo nome de Portugal também consoante a nossa origem natal assim se situa a nossa preferência. Vinho de excelsa qualidade? É o do Douro; não, é o dos amplos vinhedos alentejanos; não, é o néctar da Península de Setúbal; não, é o borbulhante vinho da Bairrada.
Cada vinho tem o seu encanto. Cada região a sua magia. Cada país as suas gentes.
Hoje sou bairradino, pois...
Nove horas da manhã já fervilhava emoção junto à garrafeira do Jumbo Almada Fórum que tivera a iniciativa de retirar à canícula destes dias uma mão cheia de casais, clientes seus como óbvio é, e levá-los até à frescura das profundezas das Caves Aliança situadas em Sangallhos, em pleno coração da Bairrada.
Recebidos pelo António Sousa, homem que tem levado em frente um conjunto de iniciativas pioneiras no campo do negócio de vinho de qualidade - recorde-se o workshop ainda há pouco conduzido pelo saber do mestre enólogo Vasco Penha Garcia, da JP Vinhos, uma iniciativa do Jumbo Almada Fórum – embarcámos num autocarro rumo à Bairrada.
Passados poucos quilómetros, junto às instalações do Jumbo Alfragide - não pude deixar de recordar o amigo Carlos Fiuza, companheiro das primeiras andanças na rota das provas de vinhos – embarcou o Pedro Dias, das Caves Aliança, que na companhia de uma bonita funcionária das mesmas Caves, de quem falaremos mais tarde, nos iriam conduzir pelo emaranhado de túneis e subterrâneos onde repousam milhões de garrafas do delicioso espumante bairradino.
Companhia completa, ala que se faz tarde, rumo à Bairrada. Viagem longa em quilómetros e no desejo de chegar. Viagem curta no convívio e no fomentar de amizades.
Chegados a Sangalhos, às instalações das Caves Aliança, fomos recebidos pela Maria do Céu, de quem já escrevemos a adjectivação que confirmamos. Beirã, por certo, simpática e conhecedora q.b., sempre fica algum saber para o enólogo Francisco Antunes, um mestre em vinhos e na partilha do saber.

Pedro Dias e Maria do Céu proporcionaram-nos então a degustação de um Espumante Aliança Branco Bruto Reserva 2001. “Bruto sou eu e não tenho tamanha delicadeza”. Um aperitivo celestial!

Almoço servido por uma equipa extraordinária no salão de banquetes com a curiosidade de os respectivos candelabros apresentarem a forma do brasão das Caves Aliança. Já não refiro a confecção, pois não tenho o direito de “criar água na boca” aos meus dedicados leitores. Cabidela de Miúdos de Leitão. Acompanhado pelo monocasta Aliança Galeria Bical 2003. Um branco do ano, feito exclusivamente com a casta Bical, tradicional da região, e que recebeu o aplauso por unanimidade dos convivas.

O Leitão à Bairrada, prato de “fortaleza” da refeição apresentou-se morno, assado na conta e estaladiço. Só poderia ser acompanhado por um espumante à altura. Espumante Aliança Tinto Bruto.
Em próximos posts sob o genérico “A Arte de Viver” apresentaremos notas de prova, algumas sobre vinhos que ainda não foram lançados no mercado e daremos conta da nossa visita às “profundezas” de Sangalhos.

domingo, julho 25, 2004
um dia não haverá mais vegetação para arder
Terras mártires da Sertã do Fundão de Oleiros de Vila de Rei de Proença-a-Nova de Castelo de Vide. Terras e gentes destroçadas por violentos fogos florestais, fogos de Verão, na maioria criminosos na sua génese.
Criminosos por fogos postos quando o são, mas não menos criminosos pelo facto de, ano após ano, ser completamente ignorada a prevenção, onde se encontra o factor principal para a solução de tão grave problema.
O poder político deveria assumir totalmente as sua responsabilidade. Mas não. São relatórios e mais relatórios, inquéritos e mais inquéritos, comissões e mais comissões, reuniões e mais reuniões. O povo sofredor continua a sofrer.
Incriminam-se os particulares de não procederem à limpeza da mata morta. Mas o Estado mantém completamente conspurcadas as matas nacionais, as reservas naturais, as áreas protegidas. As bermas das estradas, nacionais e dadas em concessão, mantêm-se ompletamente cheias de manta seca.
Os governantes papagueiam são opiniosos são “sábios” mas continuam a manter, década após década, uma protecção civil inoperante descoordenada berço de uns tantos tachos. E papagueiam elogios aos bombeiros voluntários que durante os restantes nove meses do ano ignoram e não apoiam.
Criminosos são, sem dúvida, os incendiários. Mas também a corja de “papagaios” que senhores do poder de decisão e de intervenção se limitam a falar falar falar...
Se substituirmos as localidades então citadas por Torres Novas, Serra de Monchique e Serra da Arrábida mantém-se totalmente a actualidade. Os "papagaios", os demagogos e os incompetentes. esses, continuam a dirigir este País que, pouco a pouco, caminha para a destruição total da sua mancha florestal.
De nada serviram as palavras avisadas de algumas pessoas conscientes da gravidade da situação, como foi o caso de Maria Emília de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Almada, ao referir que os "fogos de Verão se evitam com trabalho realizado no Inverno".
O Inverno e a Primavera portugueses foram passados com "conversas e conversetas", com discussões estéreis, com música e futebol, com patriotismos bacocos e saudosismos retardados. Com o poder económico e financeiro a dominar o poder político.
Resultado? Portugal continuará a arder para gáudio dos madeireiros e dos falcões do imobiliário.

sábado, julho 24, 2004
uma flor do jardim do pinheirinho

sentir o povo que vive
O Fotógrafo sonhou escrever
Tal como escrever, fotografar poemas é viver intensamente o sonho, muitas vezes colorido de tons menos brilhantes mas sempre o sonho. O Fotógrafo não resiste a recuar no tempo, arrastando consigo uma lágrima teimosa que insiste em toldar-lhe a visão e em esborratar a paleta das cores da vida.
Um dia caiu-lhe na caixa do correio electrónico uma inesperada mensagem: “Cheguei ao teu blog através de um link... e tive uma grata surpresa! É um blog excelente... mesmo muito bom. Textos atuais, muito bem escritos e me encantei com a docilidade que escreves acerca de todos os temas, infelizmente não há muitos assim e, particularmente, pela forma carinhosa que se refere ao Brasil, pátria minha”.
O Fotógrafo entre surpreendido e incrédulo continuou a ler: “Nota-se por tudo isso a sensibilidade que tens! Meus parabéns! Também tenho tentado entender esse universo que envolve a blogoesfera... até mesmo eu e um amigo, compatriota teu, dividimos a criação de um blog”.
E concluía: “Tenho a certeza que minhas, certamente, constantes visitas que farei ao teu blog, irão me fazer de certa forma mais inspirada... te agradeço por isso... um grande abraço”.
Aqui se iniciou o sonho do Fotógrafo. Este sonho trouxe ao fotógrafo muita explicações e frutuosa inspiração. Mas trouxe-lhe também uma profunda angústia: O acordar de um sonho nem sempre é acompanhado de brilho e luminosidade, quantas vezes nos aponta o caminho do sofrer.
sexta-feira, julho 23, 2004
uma flor para... a lualil e o zoo

a praia do sol está mais azul em 2004
Frente Terras da Costa Sul
Praias da Mata, da Ponte e do Banheiro
Frente Acácias
Praias do Rouxinol, Tropical, do Castelo e da Bolina
Frente Medos
Praias das Dunas, Morena e da Sereia
Por outro lado, a associação ambientalista Quercus elegeu Almada como sendo um dos três concelhos, depois de Albufeira e de Vila do Bispo, com o maior número de praias com qualidade de ouro. O critério baseou-se no facto destas praias terem, nos últimos cinco anos, sempre qualidade de água boa.

carlos paredes... eternamente
Como é eterna a sua imagem a dedilhar de forma subtil a guitarra donde sempre retirou sons únicos e maviosos, envolventes e que tocam fundo na alma das gentes.
Carlos Paredes sempre negou as luzes da fama e os elogios dos senhores do poder. A sua música é dirigida ao Povo que trabalha e que sente como ninguém os sons que vêm das entranhas da terra e que se transformam em melodia nas cordas da guitarra portuguesa dedilhada por Paredes.
Assim como nos devemos negar a conhecer a vida privada de quem admiramos obra também devemos rejeitar os efeitos do tempo que passa em tão extraordinárias pessoas. Assim a recordação que tenho de Carlos Paredes é a de um artista de excepção na plena posse de todas as suas faculdades de mago da guitarra.
A magia da música de Carlos Paredes é eterna.

Carlos Paredes - 1976
quinta-feira, julho 22, 2004
coleccionar... pacotes de açúcar
Um ciclo virtuoso
A presença regular da temática “colecção de pacotes de açúcar” nos órgãos da comunicação social, especialmente, por intervenção do Clupac, Clube português de Coleccionadores de pacotes de Açúcar foi razão importante para sensibilizar as empresas de torrefacção e venda de café e as embaladoras de açúcar para a importância do design nos pacotes de açúcar.

É assim, que o segundo semestre do ano de 2003 e, muito em especial, o ano de 2004 assistem ao surgir em Portugal de séries de pacotes de açúcar de grande beleza gráfica e com muito cuidado na apresentação.
De uma situação de generalizada distribuição de açúcar para adoçar o “cafézinho” em pacotes sem graça e de uma monotonia temática se passou a uma cuidadosa apresentação com imagens aliciantes e apelativas que levam os utilizadores a apreciarem o pequeno rectângulo de papel que têm em suas mãos.

Como reflexo de tal situação aumenta significativamente o número de coleccionadores de pacotes de açúcar especialmente entre os jovens estudantes que encontram assim um meio de coleccionismo, uma das características do ser humano é recolher peças que entre si tenham alguma ligação, de custo relativamente reduzido.
Fecha-se assim o ciclo. A dinâmica do Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar levou à melhoria gráfica da apresentação dos pacotinhos e esta ao aumento do número de coleccionadores.
O Clupac está na Internet em:
CLUPAC
quarta-feira, julho 21, 2004
imagens da costa portuguesa

momentos de erotismo
Vestido bonito azul cor do mar, curto e ondulante, atrevido e sensual. De verdade, a sensualidade está no corpo de mulher que envolve, rosto e corpo angelicais, mas que resplandecem de beleza. Corpo que é doirada areia que deseja ser ternamente beijado pelo rolar do mar profundo, ali tão perto.
A cálida brisa mediterrânea, o lento espraiar do mar salgado exacerbam os sentidos e aumentam o erotismo. Meus olhos deliciam-se com umas belas pernas de mulher, imagem fugaz mas inesquecível.
Num requebro atrevido das ancas e num puxar da saia bem para cima, vi a maravilhosa curvatura de suas nádegas. Um afastar e aproximar constante, em passos reservados aos mais conceituados modelos, num tapa e destapa provocador, seu belo corpo desperta a minha imaginação para paraísos que pensava não existirem.
Pequena praia recanto do paraíso, mar muito azul e doiradas areias onde aquele belo corpo de mulher coberto somente por um vestido azul executa passos de dança carregadas de sensualidade e erotismo. Desejo tocar-lhe, desejo aproximar-me, desejo falar-lhe mas estou completamente paralisado com tamanho encantamento.
Ela muito excitada por se saber vista e apreciada não resiste. Sentou-se num tronco de árvore na praia abandonado, puxou o vestido azul bem para cima onde as belas coxas terminam e num cruzar e descruzar das pernas bem torneadas deixou antever o tosão doirado da sua bonita intimidade.
terça-feira, julho 20, 2004
espaço de poetar
Caminhar no arco-íris para as terras de Gaudi
Na procura do ente querido, mulher bela e sensual
Meu vício, na ausência mais sentido, doçura angelical
Olhos cor de mel por quem um dia me perdi
Na outra ponta do celeste arco encontrei tesouro real
Passados que foram mares, montanhas e tormentos
Explosão de maravilhosos quereres e sentimentos
Encontro-te no amplo espaço do doirado areal
Qual pérola ofertada pelo mar azul e profundo
Rolou entre os meus dedos, aninhou-se em meus braços
Empolgou meu sentir em tão amplos espaços
Maior felicidade sentida nas passagens deste mundo
Tua melodiosa voz me encanta, qual sereia
Murmuras ternas palavras de muito querer
Fico maravilhado com a beleza total do teu ser
Entrego-me em teu corpo que com carinho me enleia
***************************************************
En la búsqueda
Caminar en el arco iris para las tierras de Gaudi
En la búsqueda del siendo deseado, mujer hermosa y sensual
Mi vicio, en ausencia más sentido, dulzura angelical
Ojos color de miel por quién un día me perdí
En la otra extremidad del arco celestial encontré el tesoro real
Pasado que habían sido mares, montañas y tormentos
Explosión de maravillosos cariños y sentimientos
Te encuentro en el amplio espacio del dorado arenal
Qué perla ofreció por el mar azul y profundo
Rodó entre mis dedos, fue abrazada en mis brazos
Excitó mi sentir en espacios tan amplios
Felicidad más grande se sentía en las vivencias del mundo
Tu melodiosa voz me encanta, cual serena
Murmuras palabras blandas de mucho cariño
Estoy asombrado con la belleza total de tu ser
Me entrego en tu cuerpo que con afecto me enlejía
segunda-feira, julho 19, 2004
imagens com memória
Em construção

A construção civil foi desde sempre um atractivo para grandes migrações de pessoas. Foi assim nos anos 50 e 60 do século passado no respeitante aos portugueses que debandaram terras de França. Foi assim nos anos 70 e 80 do mesmo século quando gentes vindas das ex-colónias portuguesas procuravam encontrar trabalho nas terras lusas.
Hoje em dia, engenheiros, médicos, professores, músicos vindos do leste europeu, refugiados sem refúgio, imigrantes sem acolhimento, vêm trabalhar na construção civil.
Mãos habituadas à delicadeza das teclas de piano, exactas no traço e no desenho, sensíveis ao corpo humano, vêem-se confrontadas com a rudeza dos tijolos e do cimento. Mãos que ficam ásperas e gretadas como fica a sua própria alma. É a luta, a dura luta pela subsistência.
Tal como noutros tempos, tal como sempre terá acontecido, nos países que se intitulam desenvolvidos e liberais, estes homens que executam as mais árduas tarefas na construção civil nunca virão a ter a sua própria casa.
Local: Arredores de Lisboa
Data: Anos 60 do século passado
domingo, julho 18, 2004
sinfonia de cores

a blogcharada 51
Teve a gentileza de atribuir à Oficina das Ideias a blogcharada 51, o que agradecemos penhoradamente.

uma resposta ao "nada"
Nada.
O princípio do muito,
O calar do momento,
A certeza do esperado...
Nada está no tudo.
Tudo.
Eu já disse o que penso do nada, espero que vocês me digam o que é o "Tudo".
Modestamente a Oficina respondeu ao desafio:
Tudo
O fim do pouco
O falar eternamente
A dúvida do inesperado
Tudo contém o nada
Nada.
sábado, julho 17, 2004
uma flor para... a amizade universal

sentir o povo que vive
Semana de grande actividade
O Fotógrafo e a Escritora conseguem nos seus passeios “calçada acima” unir os sentires de duas regiões separadas pelo equador e, além do mais, separadas por alguns fusos horários. A magia do tempo que passa e do espaço universal está sempre presente nestas caminhadas onde prevalecem os afectos, onde os quereres são colocados em lugar de destaque. A amizade anda no ar num inebriante odor de jasmineiros.
Hoje conversam sobre o futuro, sobre o devir. A Escritora estranha o modo como o Fotógrafo defende a importância do viver da semana que se seguirá, ele que de um modo geral sempre programa as suas acções a médio prazo. O Fotógrafo insiste na importância de que o tempo que passa seja plenamente utilizado e vivido.
_Querida Amiga.... a “agenda” da próxima semana está bem cheia de interessantes eventos. _Olhe, na quinta-feira irei estar na Atalaia, concelho da Lourinhã no Festival do Marisco; _Na sexta-feira assistirei ao lançamento do terceiro registo dos Phantom Vision, no bar lisboeta Santiago Alquimista; _No sábado estarei na Bairrada, numa prova de vinhos promovida pela Jumbo Almada Fórum....
_ Que agenda bem cheia, caro Fotógrafo!
_ Sim é verdade. _ Mas como sempre a sua presença é fundamental para que eu tenha hipótese de escrever uns textos interessantes, as suas imagens são indispensáveis...
Lá continuaram “calçada acima” conversando calmamente sobre a esperança brasileira e sobre a (des)esperança portuguesa.
_ Tudo irá melhorar em Portugal!, comentou a Escritora, mas sua mente estava longe do que disse, a pensar na razão porque a primeira parte da próxima semana está tão pouco ocupada para o Fotógrafo.
sexta-feira, julho 16, 2004
uma flor para... a minha querida comadre

a minha opinião
Uma notícia publicada há tempos, logo retirada e desmentida por incorrecta, pondo em causa a integridade profissional de uma jornalista, embora estagiária, levantava a questão da existência da Blogoesfera poder estar em causa em Portugal.
A esse propósito a Oficina das Ideias teve oportunidade de publicar duas “notas de opinião”, nos dias 12 e 13 de Maio que intitulou, respectivamente, “A Anacon pretende silenciar a blogoesfera” e “Ainda a polémica A Anacon quer silenciar a blogoesfera”.
Na altura a par com os desmentidos oficiais e do Jornal Expresso alguns blogs pronunciaram-se pondo em causa a veracidade da notícia chegando mesmo a ser afirmado “não haver condições técnicas para silenciar a blogoesfera”. Claro que foi olvidado que uma coisa é retirar a legalidade e outra é cumprir ou não a lei.
Dois meses passaram então... Nada mais se falou no assunto. Assunto arrumado?
Alterações recentes no panorama político nacional conduziram ao lugar de primeiro-ministro uma figura que adora o mediatismo, a utilização dos meios de comunicação em proveito pessoal, mas que abomina as designadas “comunicações de todos” – Banda do Cidadão, Blogoesfera, comunicações livres e populares.
Esta afirmação não é gratuita.
Na época em que o agora primeiro-ministro foi deputado europeu muito poderia ter feito a nível europeu em prol e defesa da Banda do Cidadão (comunicação de todos, livre e popular tal como a Blogoesfera). Teve em seu poder toda a documentação que lhe poderia ter possibilitado a defesa de uma Norma Europeia à época em discussão no ETSI, Instituto Europeu para a Normalização das Telecomunicações.
E nada fez!
A Norma Europeia para as comunicações na banda dos 11 metros só foi conseguida pela persistente intervenção da Federação Europeia da Banda do Cidadão, membro de pleno direito do ETSI, organização associativa e técnica de defesa dos utilizadores.
Neste campo muito há a dizer sobre o novo primeiro-ministro de Portugal no que diz respeito à liberdade de opinião. Haverá liberdade de opinião quando esta coincidir com a dele. Citando uma referência da última edição da revista Visão “(Santana Lopes...) Nos tempos em que jogava a futebol, quando estava a perder, agarrava a bola e ia-se embora”. Desde que passou a ter o poder nas mãos começou a colocar na borda do prato quem tinha opinião diversa da sua.
Aquela figura de galã dos anos cinquenta (grease), de machista inveterado que “utiliza” as mulheres a seu belo prazer, de político falso e ignorante, de homem de cultura duvidosa, mais adequado a revistas cor-de-rosa, não gosta dos sistemas de comunicação de todos.
Sem alarmismos aqui fica um novo alerta. Conhecemos as teias do poder, donde as notícias de Maio sobre o perigo em que se encontra a Blogoesfera não foi uma premonição mas uma antecipação inesperada de um alerta. Uma fuga de algo que já estava pensado mas seria para aplicar um pouco mais tarde.
A defesa da Blogoesfera passa pela criação de uma associação de defesa da blogoesfera e dos blogueiros.
quinta-feira, julho 15, 2004
coleccionar... pacotes de açúcar
Divulgação desportiva, cultural e de comemorações nos pacotes de açúcar
Referimos de novo os pacotes de açúcar que são lançados no mercado pela NovaDelta, do comendador Nabeiro, pela diversidade de temas que apresentam, sempre com uma mensagem de divulgação de um evento, comemoração ou campanha de solidariedade social. É ter a perfeita noção do importante meio de comunicação que representa um pequeno pedaço de papel transformado em pacote e contendo açúcar para adoçar o “cafézinho”.
Sempre que algo de importante acontece no nosso País, aí estão os Cafés Delta a emitir a sua forma de melhor divulgar o mesmo: um pacote de açúcar. Esta situação é tanto mais importante, quanto o cuidado gráfico cada vez maior na elaboração se tais pacotes.
Três séries muito recentes que confirmam o que aqui escrevemos:
No desporto
série “Futebol à Maneira” – 2004
19 peças; dimensões 90X45 mm

Na cultura
Série “Poesia à Mesa” – 2004
6 peças; dimensões: 90X45 mm

Nas comemorações
Série “120 anos do Jardim Zoológico” – 2004
11 peças; dimensões: 90X45 mm

quarta-feira, julho 14, 2004
vidraça de janela

momentos de erotismo
Vestido bonito azul cor do mar, curto e ondulante, atrevido e sensual. De verdade, a sensualidade está no corpo de mulher que envolve, rosto e corpo angelicais, mas que resplandecem de beleza. Corpo que é doirada areia que deseja ser ternamente beijado pelo rolar do mar profundo, ali tão perto.
A cálida brisa mediterrânea, o lento espraiar do mar salgado exacerbam os sentidos e aumentam o erotismo. Meus olhos deliciam-se com umas belas pernas de mulher, imagem fugaz mas inesquecível.
Num requebro atrevido das ancas e num puxar da saia bem para cima, vi a maravilhosa curvatura de suas nádegas. Um afastar e aproximar constante, em passos reservados aos mais conceituados modelos, num tapa e destapa provocador, seu belo corpo desperta a minha imaginação para paraísos que pensava não existirem.
Pequena praia recanto do paraíso, mar muito azul e doiradas areias onde aquele belo corpo de mulher coberto somente por um vestido azul executa passos de dança carregadas de sensualidade e erotismo. Desejo tocar-lhe, desejo aproximar-me, desejo falar-lhe mas estou completamente paralisado com tamanho encantamento.
Ela muito excitada por se saber vista e apreciada não resiste. Sentou-se num tronco de árvore na praia abandonado, puxou o vestido azul bem para cima onde as belas coxas terminam e num cruzar e descruzar das pernas bem torneadas deixou antever o tosão doirado da sua bonita intimidade.
terça-feira, julho 13, 2004
cores de inspiração

espaço de poetar
Noites a fio sem cessar
Sonhei teus olhos de mel
Em viagem de encantar
Pela terra e pelo mar
Viajavas num corcel
Me prende pra todo o tempo
Teu rosto angelical
Foi o meu encantamento
Foi a luz do sentimento
Teu sorriso divinal
Perdi-me no teu sorriso
Naveguei em teu olhar
Não são falta de juízo
São dádivas do Paraíso
O sentir e o beijar
Colorida de carmim
Tua boca sensual
Sinal de dizer sim
Sinal de amor sem fim
É do querer um sinal
Espigas de trigo maduro
Teus cabelos muito loiros
De sentimento tão puro
Corpo formoso e seguro
São para a alma tesoiro
Em ombros cor de pimenta
Teu pescoço elegante
Seios em carícia lenta
De minha boca sedenta
Do teu corpo tão vibrante
Coroam seios doces formosos
Teus mamilos muito escuros
Pedindo sentires fogosos
De um beijo desejosos
São tentação de tão duros
Uma pérola um brilhante
Teu umbigo celestial
Tão bonito elegante
Sensual e intrigante
Como ele não há igual
Monumento de beleza
Nádegas a cinzel talhadas
Dádiva da Natureza
Dignas de elevada nobreza
Tão belas e delicadas
No cruzar de lindas pernas
Escondes um belo tesouro
Imagens que são eternas
Luminosas quais lanternas
Para o prazer duradouro
segunda-feira, julho 12, 2004
com os amigos uma vida feliz

Rocinante, do Jumento:
Parabéns
Charlotte, do Bomba Inteligente:
Parabéns e beijinhos! Continuação de boas bloguices!
Antonio Dias:
Parabéns e um abraço amigo.
LILA:
Parabéns beijinhos
São, do EspectacologicaS:
Parabéns, muitos parabéns e muitos beijinhos!
Então em termos de blog... és mais "antigo" que eu 7 dias!
Parabéns por esta "Oficina das Ideias", mas parabéns principalmente pelas Ideias que partinhas!
Sónia, do Ao_Sul:
Parabéns!!!!!!!!!!!!
sanunes, do Des-Encantos:
....'tantos posts, tantas ideias novas, tanta fotografia, tanta 'radiografia'
Parabéns e até breve...
Gotinha, do Blogotinha:
Este idiota é um querido!!
João, do Bota Acima:
Apague-se então a velinha e cantem-se os "parabéns". Mereces penar aqui na blogosfera por muitos anos pelo "diabo no corpo" que meteste em gente pacata e introvertida que, depois e com o teu exemplo (mais o do Fumaças), aqui vieram parar e por cá penam, arrastando-se na teimosia de não parar. Grande abraço.
LuaLil, do Traduzir-se...:
Talvez ter um blog seja fácil.. mas, atribuir a ele uma personalidade marcante, sensível,
sincera e criativa é uma tarefa mais difícil e isso tu consegues aqui nesta casa!
(...)
Sempre, desde a minha primeira visita ao Oficina, achei um blog de excelente qualidade, diversificado e mesmo muito criativo e sensível além de que tu, amigo, és uma pessoa que por onde passa deixa um rastro de luz!
(...)
Parabéns ao OFICINA e ao Vicktor pelas suas grandes IDÉIAS!!
beijos
jpt, do Ma-Schamba:
ainda que atrasado (mais vale) estou a transmitir parabéns. a aguentar isto sff, pelo prazer.
vmar, do A Verdade da Mentira:
Muitos parabéns!
Francisco Nunes, do Planície Heróica:
Parabéns!
Que seja o primeiro de muitos aniversários.
whiteball, do Mocho:
Olha...cheguei atrasada, Bolas!
Mas de qualquer modo os meus sinceros PARABÉNS! E continua, porque e gosto ( gostamos) de aqui vir! Abraço e beijo.
João Carvalho Fernandes, do Fumaças:
E com um dia de atraso, cá estou a assinalar o aniversário do blog do meu amigo Vicktor Reis. Se ainda não conhecem, vale a pena passarem lá.
Um grande abraço!
Pedro Gomes, do Sintra-Gare:
PARABÉNS, ARTESÃO
Parabéns, meu amigo.
Esse teu magnifico blog, também o sinto como um pouco meu.
Talvez porque, entre tantos "um com gelo" no British Bar, fui um autêntico "melga" até que abrisses a tua/nossa Oficina.
Valeu a pena.
Carlos Araújo Alves, do Ideias Soltas
Bufar Belinhas
Parabéns!
Ao Viktor que mantém uma qualidade irrepreensível na sua Oficina das Ideias!
Deméter, do Segredos de Deméter:
DE NOVO EU CHEGANDO ATRASADA NAS FESTAS...Meu querido, perdoe-me!Tenho andada tão atarantada... quase não tenho aparecido na net, mas não me esqueço de você. Seu lugar aqui no lado esquerdo peito é cativo. Meu beijo, meus parabéns,!
Jacky, do Linguagem das Flores:
Cheguei atrasada não foi? Mas quero na mesma deixar aqui a minha mensagem de parabéns e agradecer um ano de beleza! É uma honra para mim poder passear neste jardim! Beijinhos
Cathy, do Bailar das Letras:
E outros anos seguirão com encanto e beleza.
Beijos, meu amigo!
domingo, julho 11, 2004
phantom vision, registo 3
A banda portuguesa Phantom Vision vai apresentar ao vivo o novo registo de originais “Calling the Fiends“, no próximo dia 23 de Julho de 2004 no Café-Teatro Santiago Alquimista, na Costa do Castelo, em Lisboa.
Este concerto será único e vai ser gravado em formato DVD para futura edição.
O programa deste evento é o seguinte:
22H 00M – Cocktail de Imprensa
23H 00M – Abertura ao público / Projecção do vídeo-clip “Strange Attraction“
23H 30M – Abertura do espectáculo com NUKLEAR DAWN
24H 30M – actuação da banda PHANTOM VISION
02H 00M - After-Party com os DJs António Jorge (Porto) e : De Proffundis : (Lisboa)
“Surpresas”
Após vários meses em estúdio na elaboração daquele que é o terceiro registo de originais da banda portuguesa Phantom Vision, vai ser apresentado publicamente o registo “Calling the Fiends“, editado nos Estados Unidos da América pela COP International.
Este novo registo elucida perfeitamente a linha de carreira que a banda pretende seguir. Insistindo numa base rítmica electrónica, a banda aproxima os seus sons ao Rock Underground.
A presença constante duma voz potente e profunda, um baixo marcante e forte e guitarras melódicas e inebriantes, marcam agora o som dos Phantom Vision reduzidos a trio após a saída do teclista Pierre Dumond ( que contudo, acompanha a banda ao vivo ).
Neste momento os Phantom Vision são constituídos por Pedro Morcego (voz e programações), David Reis (guitarras, programações e voz) e André Joaquim (baixo, programações e voz).

sábado, julho 10, 2004
flores do jardim de valle do rosal

sentir o povo que vive
O brilho de uma imagem
O Fotógrafo e a escritora encontraram-se bem cedo naquela manha invernosa (Verão pleno do outro lado do Atlântico no hemisfério Norte) como habitualmente no banco do jardim sobranceiro ao amplo mar. Viram o sol a tentar vencer a densa bruma matinal que só possibilitava a visão de silhuetas que noutras circunstâncias seriam figuras bem delineadas.
A Escritora comentava:
_Que se passa querido amigo? Estas fotografias de flores continuam belas como sempre, mas falta-lhes luz. Estão mais baças do que o habitual.
_Por muitos elogios que façam e tenham feitos às minhas fotografias elas, na realidade, resultam da beleza da própria Natureza e da alma quer do fotógrafo, quer de quem as vê. Assim, porque a Natureza continua maravilhosa, talvez a alma do fotógrafo não tenha a mesma luminosidade de antigamente...
Desde há algum tempo, o Fotógrafo vem sentindo que a saúde já não é a mesma. Um sinal de alarme aqui, um sintoma inesperado acolá, a imagem se vai compondo. Não comenta com ninguém, muito menos com seus amigos, que deseja não preocupar, mas vai-lhe faltando o tal brilho que suas flores reflectem.
O resultado dos exames médicos não são optimistas, mas a vida e as solicitações continuam. O único sinal de que algo não vai bem, detectou-o a Escritora: a perca de luminosidade das fotografias das flores que o Fotógrafo regularmente vai publicando.
O Fotógrafo recordou à Escritora:
_Querida amiga, o que conta na realidade é o sonho. O sonho tem asas e sempre chega mais longe. Ultrapassa montanhas e mares, leva-nos sempre muito para lá da realidade das coisas terrenas. Em qualquer circunstância o Mundo um dia será melhor e os afectos vencerão.
Uma lágrima correu, furtiva. Pelo rosto da Escritora que a sentiu como um terno beijo.
sexta-feira, julho 09, 2004
um belo sonho - a inspiração

um belo sonho
Sonhar é voar é ir mais além
Do que o pensamento nos admite.
É sentir o muito querer por alguém,
Por mais que a razão nos limite
O coração sempre quer e o permite
Em seu sonho tão linda e indefesa
Despojada de roupa e muito bela.
Sobre o leito espraia sua beleza,
Que o olhar se deslumbra e enovela
Em memórias que anima e desvela.
Seu rosto sereno faz-me pensar
Que vive um sonho belo e muito terno.
Lindos olhos boca de encantar,
A tranquilidade de um sentir eterno
Que ilumina de Verão dias de Inverno.
Seus seios de mulher que doçura
Por vermelha cambraia estão cobertos.
A imaginação voa longe e em loucura,
Por espaços amplos e abertos
Nossos sentidos são então despertos.
Seu ventre é suave e sensual
Arredondado e macio no sentir.
Está coroado por um brilhante divinal,
Que ilumina o caminho a seguir
No espaço e no tempo sinal do devir.
O âmago do seu ser seu tesoiro
Recatadamente velado ao meu olhar.
Emoldurado por delicioso tosão de oiro,
É um sonho sonhado de louvar
O muito querer porque não? o adorar.
Seus lindos olhos de mel eu beijei
Numa doce carícia sem ter fim.
Na exuberância do sentir eu fiquei,
Consigo eternamente junto a mim
A mente a dizer não o coração sim.
Por seus olhos de mel me perdi
Deixei-me envolver pela loira cabeleira.
Aconcheguei-a a meu peito e senti
O calor de seu corpo duma maneira
Como se para mim fosse a vez primeira
Sonhei-a no Arco-Íris celestial
Por terras e mares maravilhosos.
Adorei sua imagem única sem igual,
Seu olhar e sorriso maliciosos
De seu corpo contornos deliciosos.
Queremos muito que o sonho não acabe
Mas tudo que começa tem um fim.
Diz o Povo que é aquele que mais sabe
Mas porque o pouco é imenso para mim
O sonho me ensinou um eterno sim.
quinta-feira, julho 08, 2004
flores do jardim do pinheirinho

coleccionar... pacotes de açúcar
Uma vez por semana a Oficina vai dedicar um espaço ao coleccionismo de pacotes de açúcar. Esta colecção integra-se no espírito geral da Oficina “para todos” atendendo a quantidade e diversidade de peças existentes, a um custo reduzido, sem perder o interesse lúdico de coleccionar e aprender coleccionando.
Solidariedade e Utilidade Social
Os pacotes de açúcar representam um importante meio de divulgação de mensagens: comerciais, de solidariedade, de utilidade social. São milhares de pequenos rectângulos de papel que chegam a outras tantas pessoas, aos bebedores de café.
O verdadeiro apreciador da bebida do negro néctar, bebo-o lentamente, aprecia-lhe o odor e o paladar, vai passando lentamente os olhos pelas imagens e escritos que figuram no pacote de açúcar. Absorvem, igualmente, a respectiva mensagem.
Uma marca de cafés, o Café Delta, pela mão do Comendador Nabeiro, tem dado especial atenção a esta potencialidade de comunicação, lançando séries de pacotes de açúcar, de inegável qualidade gráfica, e cujo conteúdo transmite importantes mensagens.
Exemplos recentes...
na Solidariedade
série “Ano Europeu das Pessoas com Deficiência” – 2003
6 peças; dimensões 90X45 mm
na Utilidade Social
série “Seguramente Delta” – 2003
10 peças; dimensões 90X45 mm
na Divulgação Regional
Série “Festa do Povo 04 Campo Maior” – 2004
10 peças; dimensões 90X45 mm
quarta-feira, julho 07, 2004
uma flor para... a são

momentos de erotismo
Naquela tarde de Verão, mês de Agosto já avançado, recostava-me languidamente numa cadeira da esplanada da Praia da Bela Vista, apanhando os raios de sol de fim de tarde, vestindo somente uma reduzida tanga, quando vi aproximar-se um casal, onde sendo notória a diferença de idades, não deixavam de ter um ar sensual e arejado e não passariam despercebidos a um observador mais atento.
Ele trajava um calção de praia bem largo e vermelho e uma t-shirt de uma qualquer universidade americana, aparentando uns 50 anos muito bem conservados; ela um reduzido biquini e um top a condizer, não teria mais de 30 anos. Ambos descalços com pés muito bonitos.
Tenho uma tara, um carinho especial por pés bonitos, e os daquele casal não me deixaram indiferente, sentindo que a tanga se tornava pequena para acomodar a minha ferramenta que sentia crescer.
Eu encontrava-me, igualmente, descalço e apercebi-me de que, depois de olharem fixamente para os meus pés, trocaram algumas palavras entre si. Os meus pés também os excitavam, por certo.
Com o pretexto de perguntar as horas aproximei-me da mesa do casal, sem minimamente disfarçar a excitação com que me encontrava e, na ocasião, ofereceram-me lugar na mesa e que tomasse algo com eles.
Apresentações feitas, a mulher chamava-se Cris e o marido Mat e como vim a saber pouco depois adoravam pés descalços. Prontifiquei-me a mostra-lhes a minha colecção de fotografias de pés descalços que fui eu próprio fotografando no decorrer do tempo, pelo que ficou acordada uma minha visita ao seu apartamento logo após o jantar, levando comigo as prometidas fotografias de pés.
Ainda mantivemos, naquele fim de tarde, uma longa conversa sobre pés que concluímos ser uma preferência dos três e que muito nos tocava na sensualidade, melhor ainda, na sexualidade.
Nove da noite bati à porta do apartamento da Cris e do Mat, envergando somente uma t-shirt e um calção bem largo e, claro, descalço… A Cris abriu a porta envergando somente uma saínha justa e curta e uma blusa semitransparente sem soutien deixando ver os biquinhos dos seios bem feitos… O Mat estava junto a ela somente com um short vestido… Ambos estavam descalços, claro…
Sem quaisquer formalismos, já muito havíamos conversado antes, fui-lhes mostrando o meu álbum de fotografias. Tinha fotos de mulheres sozinhas, casais, homens sozinhos, dois homens, duas mulheres e alguns grupos um pouco maiores, mas onde o tema principal era os pés. As fotos têm bastante sensualidade, visto as pessoas fotografadas envergarem roupas reduzidas e sensuais, com os seios nus ou até completamente nuas…
Não resisti a questionar: "- Não desejariam que também os fotografasse… ficariam com uma excelente recordação e eu enriqueceria a minha colecção… tenho aqui a máquina comigo…"
Por parte da Cris não houve qualquer resistência, antes pelo contrário, manifestou de imediato o desejo de ser fotografada. O Mat levantou a questão das fotografias poderem vir a ser um pouco ousadas, ao que respondi que só iríamos até onde todos estivessem de acordo.
E a sessão fotográfica começou. Primeiro foi a Cris que eu ia orientando nas poses a tomar. Pouco a pouco as suas roupas foram sendo tiradas até que ficou completamente nua, disfarçando a nudez com os lençóis da cama. O Mat estava nitidamente excitado e eu também ao vermos aquele belo corpo de mulher em poses sensuais e ousadas.
Depois foi a vez do Mat, muito embora a Cris se tivesse mantido praticamente nua, vestindo unicamente umas reduzidas cuequinhas. O sexo do Mat era bem evidente debaixo do calção e quando chegou a altura de o retirar ficou visível a excitação com que se encontrava. Eu próprio estava incomodado com a forte emoção que sentia, com o meu instrumento do amor quase a explodir dentro dos calções.
Seguiram-se fotografias da Cris e do Mat juntos. O Mat vestia os calções e a Cris as cuequinhas. Quando os fotografei a ambos completamente nus o Mat não resistiu e ejacuçou copiosamente. Ficou meio envergonhado, mas mostrei-lhe a maior compreensão que seria normal tal acontecer.
Terminadas as fotos continuamos a conversa, bebericando mais um gole de uisque, quando a Cris disse que gostaria de me fotografar, que o fotógrafo virasse modelo, exibindo também os meus pés descalços.
terça-feira, julho 06, 2004
cores da natureza

espaço de poetar
E contigo virá
Aquela parte de mim
Que fica sempre contigo
E serei eu
Una
Outra vez
Aqui na Oficina das Ideias mobilizámos todos os operários disponíveis donde resultou:
Sei que virás das terras do longe, do infinito,
E contigo virá a luz do Sol, o brilho do luar,
Aquela parte de mim que te entrego com devoção,
Que fica sempre contigo na ausência e no mito,
E serei eu a querer-te com a paixão do muito amar
Una serás sempre no pensamento onde os sentires são
Outra vez, como a vez primeira e para sempre.
Esta a nossa modesta contribuição para um trabalho que poderá ser lido na íntegra no blog a funda São, de São Rosas.
segunda-feira, julho 05, 2004
neste jardim recebo os meus amigos que vieram dar os parabéns

Rocinante, do Jumento:
Parabéns
Charlotte, do Bomba Inteligente:
Parabéns e beijinhos! Continuação de boas bloguices!
Antonio Dias:
Parabéns e um abraço amigo.
LILA:
Parabéns beijinhos
São, do EspectacologicaS:
Parabéns, muitos parabéns e muitos beijinhos!
Então em termos de blog... és mais "antigo" que eu 7 dias!
Parabéns por esta "Oficina das Ideias", mas parabéns principalmente pelas Ideias que partinhas!
Sónia, do Ao_Sul:
Parabéns!!!!!!!!!!!!
sanunes, do Des-Encantos:
....'tantos posts, tantas ideias novas, tanta fotografia, tanta 'radiografia'
Parabéns e até breve...
Gotinha, do Blogotinha:
Este idiota é um querido!!
João, do Bota Acima:
Apague-se então a velinha e cantem-se os "parabéns". Mereces penar aqui na blogosfera por muitos anos pelo "diabo no corpo" que meteste em gente pacata e introvertida que, depois e com o teu exemplo (mais o do Fumaças), aqui vieram parar e por cá penam, arrastando-se na teimosia de não parar. Grande abraço.
LuaLil, do Traduzir-se...:
Talvez ter um blog seja fácil.. mas, atribuir a ele uma personalidade marcante, sensível,
sincera e criativa é uma tarefa mais difícil e isso tu consegues aqui nesta casa!
(...)
Sempre, desde a minha primeira visita ao Oficina, achei um blog de excelente qualidade, diversificado e mesmo muito criativo e sensível além de que tu, amigo, és uma pessoa que por onde passa deixa um rastro de luz!
(...)
Parabéns ao OFICINA e ao Vicktor pelas suas grandes IDÉIAS!!
beijos
jpt, do Ma-Schamba:
ainda que atrasado (mais vale) estou a transmitir parabéns. a aguentar isto sff, pelo prazer.
vmar, do A Verdade da Mentira:
Muitos parabéns!
Francisco Nunes, do Planície Heróica:
Parabéns!
Que seja o primeiro de muitos aniversários.
whiteball, do Mocho:
Olha...cheguei atrasada, Bolas!
Mas de qualquer modo os meus sinceros PARABÉNS! E continua, porque e gosto ( gostamos) de aqui vir! Abraço e beijo.
João Carvalho Fernandes, do Fumaças:
E com um dia de atraso, cá estou a assinalar o aniversário do blog do meu amigo Vicktor Reis. Se ainda não conhecem, vale a pena passarem lá.
Um grande abraço!
Pedro Gomes, do Sintra-Gare:
PARABÉNS, ARTESÃO
Parabéns, meu amigo.
Esse teu magnifico blog, também o sinto como um pouco meu.
Talvez porque, entre tantos "um com gelo" no British Bar, fui um autêntico "melga" até que abrisses a tua/nossa Oficina.
Valeu a pena.
Carlos Araújo Alves, do Ideias Soltas
Bufar Belinhas
Parabéns!
Ao Viktor que mantém uma qualidade irrepreensível na sua Oficina das Ideias!
Deméter, do Segredos de Deméter:
DE NOVO EU CHEGANDO ATRASADA NAS FESTAS...Meu querido, perdoe-me!Tenho andada tão atarantada... quase não tenho aparecido na net, mas não me esqueço de você. Seu lugar aqui no lado esquerdo peito é cativo. Meu beijo, meus parabéns,!
Jacky, do Linguagem das Flores:
Cheguei atrasada não foi? Mas quero na mesma deixar aqui a minha mensagem de parabéns e agradecer um ano de beleza! É uma honra para mim poder passear neste jardim! Beijinhos
Cathy, do Bailar das Letras:
E outros anos seguirão com encanto e beleza.
Beijos, meu amigo!
um ano de presença na blogoesfera
Em termos estatísticos direi muito resumidamente que em um ano de presença na blogoesfera foram publicados cerca de 800 posts, tivemos mais de 18 mil visitas e largas centenas de comentários.
O primeiro post publicado, deu-se a ver na blogoesfera em 5 de Julho de 2003 e tinha o título “no princípio éramos lusitanos”. Daí para cá muito caminhámos, especialmente, com o apoio dos nossos atentos leitores e interessados comentaristas que foram ajudando a conduzir este blog pelos tortuosos caminhos da publicação.
A corrente forte e verdadeira de afectos estabeleceu-se com o Brasil, com a Venezuela, com Espanha, com Moçambique, e com tantas e tantas regiões de Portugal. Um objectivo de portugalidade e de lusofonia mantém-se ainda vivo mas é de difícil concretização.
Neste dia quero citar os alicerces fortes que tenho num grupo de amigos pela Solidariedade, os “Ultra Marados Solidários – UMS”, donde emerge, entre tantos, os blogueiros
João Carvalho Fernandes, do Fumaças
João Tunes, do Bota Acima
Pedro Gomes, do Sintra-Gare
Quanto incentivo recebeu e continua a receber a Oficina das Ideias das suas amigas brasileiras, leitoras dedicadas e comentaristas atentas...
Sue Medeiros, da Asa de Borboleta
Deméter, do Segredos de Deméter
LuaLil, do Entre o Sonho e o Sono e do Traduzir-se...
Cathy, do Despenseiros da Palavra e do Bailar das Letras
Uma palavra amiga para quem em Portugal me honra com a sua amizade e afecto
São, do EspectacologicaS
Jacky, do Linguagem das Flores e do Palavras em Férias
Gotinha, do Blogotinha
Lila e Victor, do Des-Encantos
Whiteball, do Mocho
Na Venezuela encontrou a Oficina uma leitora interessada, a Alfonsina, que tem levado as imagens publicadas aos quatro cantos do Mundo. Não tem blog, mas tem uma imensidão de sensibilidade. Sem blog, mas leitor assíduo desde a primeira hora, o António Dias.
Além do que fica escrito, um OBRIGADO grande a TODOS os que têm vindo à Oficina por amizade e com afecto.
domingo, julho 04, 2004
caminhando se faz caminho
Dois castelos de Alandroal... e o Guadiana
Alandroal, o concelho dos três castelos, justifica por demais um "Caminhando..." que embora só tenha passado eplos castelos de Alandroal e de Juromenha, ficou a faltar o de Yerena, chegou até ao doce Guadiana.
Castelo do Alandroal


Castelo de Juromenha


Rio Guadiana


sábado, julho 03, 2004
lua do mês de julho
