quarta-feira, maio 31, 2006
atenta leitura
Do matutino que informa
Os azulejos recordam a partida do Rei Dom Manuel
o senhor dos vinhos interessantes CONVIDA
Tenho a felicidade de ter como amigo o “Senhor dos Vinhos Interessantes”, que junta aos seus saberes sobre vinhos de qualidade uma prodigiosa capacidade inventiva e uma imaginação sem limites
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar o seu trabalho amaginativo com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas.
Hoje renovamos aqui um CONVITE do Senhor dos Vinhos Interessantes e da "Garrafeira" do Jumbo Almada Fórum:
As fichas para concorrer estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e devem ser depositadas no local apropriado até 5 de Junho próximo.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar o seu trabalho amaginativo com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas.
Hoje renovamos aqui um CONVITE do Senhor dos Vinhos Interessantes e da "Garrafeira" do Jumbo Almada Fórum:
As fichas para concorrer estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e devem ser depositadas no local apropriado até 5 de Junho próximo.
terça-feira, maio 30, 2006
janela azul em fundo branco
Destaque para o azul do céu
E para uma antiga janela
número um
Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos
Rotas & Destinos
Com início de publicação recente, pouco mais de 10 anos, esta revista que ainda se mantém nas bancas, pertence a um tipo muito em voga nos anos 80 e 90 do século passado, revistas de viagens, melhor diria se lhe chamasse revistas de turismo, pois condiciona as propostas às que são feitas pelos operadores turísticos.
O aspecto gráfico e a organização temática apresenta diversas inovações tornando a sua leitura mais aliciante em relação ao que até aí se publicava neste tipo de revistas. O formato foi “bebê-lo” à revista italiana Tuttoturismo, da qual traduz diversos artigos. Por outro lado, apresenta artigos originais especialmente os referentes a Portugal.
O N.º 1 da revista “Rotas & Destinos” foi publicado em Junho de 1995, de periodicidade mensal e preço de capa de 600$00, tendo como director António Bento e editora Maria João Pavão Serra. A propriedade é de Ferreira & Bento.
Do conteúdo do Número Um da revista ROTAS & DESTINOS salientamos:
Bora Bora, E Deus criou a beleza na Polinésia
Luxemburgo, Capital da Europa
Terra Quente, Trás-os-Montes sol pedras vida
La Mamounia, fica em Marraquexe
O Legado Andaluz
Benim, o regresso às origens
Nordeste, um pedaço de Paraíso
Serenidade em Tomar
Mauritânia, Entre dunas e ondas
No Mundo de Robin dos Bosques
O mês de lançamento desta revista atendeu à época de veraneio que se aproximava e deu destaque às festividades dos Santos Populares. Mais uma revista dedicada ao turismo, esta que vai resistindo ao desgaste editorial.
Rotas & Destinos
Com início de publicação recente, pouco mais de 10 anos, esta revista que ainda se mantém nas bancas, pertence a um tipo muito em voga nos anos 80 e 90 do século passado, revistas de viagens, melhor diria se lhe chamasse revistas de turismo, pois condiciona as propostas às que são feitas pelos operadores turísticos.
O aspecto gráfico e a organização temática apresenta diversas inovações tornando a sua leitura mais aliciante em relação ao que até aí se publicava neste tipo de revistas. O formato foi “bebê-lo” à revista italiana Tuttoturismo, da qual traduz diversos artigos. Por outro lado, apresenta artigos originais especialmente os referentes a Portugal.
O N.º 1 da revista “Rotas & Destinos” foi publicado em Junho de 1995, de periodicidade mensal e preço de capa de 600$00, tendo como director António Bento e editora Maria João Pavão Serra. A propriedade é de Ferreira & Bento.
Do conteúdo do Número Um da revista ROTAS & DESTINOS salientamos:
Bora Bora, E Deus criou a beleza na Polinésia
Luxemburgo, Capital da Europa
Terra Quente, Trás-os-Montes sol pedras vida
La Mamounia, fica em Marraquexe
O Legado Andaluz
Benim, o regresso às origens
Nordeste, um pedaço de Paraíso
Serenidade em Tomar
Mauritânia, Entre dunas e ondas
No Mundo de Robin dos Bosques
O mês de lançamento desta revista atendeu à época de veraneio que se aproximava e deu destaque às festividades dos Santos Populares. Mais uma revista dedicada ao turismo, esta que vai resistindo ao desgaste editorial.
segunda-feira, maio 29, 2006
uma flor para... a lulalil
Para festejar hoje
E todos os dias duma grande amizade
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
Banhas teu corpo...
Banhas teu corpo nas salsas ondas do mar amante
Gotas salgadas percorrem tuas curvas suavemente
Acariciam cada sonho de teu sensual instante
Traçam caminhos de prazer e do sentir irreverente.
Teus lábios molhados tomam mais brilho mais carmim
São pétalas de rosas beijadas pelo orvalho da manhã
Que na aurora do sentir e muito querer são um festim
Da boca sequiosa que os colhe em sua doçura temporã.
Teus seios de mamilos muito erectos pela forte emoção
Da carícia de mil gotas que os percorrem com ternura
Suplicam para beijados serem em cúmplice ondulação
Recebem pétalas que de teus lábios retirei com candura.
No remoinho das veredas que as gotas de água vão traçando
Encontram mil devaneios em teu umbigo de rara beleza
Nos sentires atingem o cume do desejo e do desmando
E mergulham celeremente em teu tesouro de princesa.
No recato, na intimidade de teu tosão de oiro qual fulgor
O desejo já iguala as gotas de água que não param de chegar
Ligeiramente entreabres tuas pernas talhadas por um escultor
Realiza-se o encontro, sonho de prazer traçado no muito amar.
Banhas teu corpo...
Banhas teu corpo nas salsas ondas do mar amante
Gotas salgadas percorrem tuas curvas suavemente
Acariciam cada sonho de teu sensual instante
Traçam caminhos de prazer e do sentir irreverente.
Teus lábios molhados tomam mais brilho mais carmim
São pétalas de rosas beijadas pelo orvalho da manhã
Que na aurora do sentir e muito querer são um festim
Da boca sequiosa que os colhe em sua doçura temporã.
Teus seios de mamilos muito erectos pela forte emoção
Da carícia de mil gotas que os percorrem com ternura
Suplicam para beijados serem em cúmplice ondulação
Recebem pétalas que de teus lábios retirei com candura.
No remoinho das veredas que as gotas de água vão traçando
Encontram mil devaneios em teu umbigo de rara beleza
Nos sentires atingem o cume do desejo e do desmando
E mergulham celeremente em teu tesouro de princesa.
No recato, na intimidade de teu tosão de oiro qual fulgor
O desejo já iguala as gotas de água que não param de chegar
Ligeiramente entreabres tuas pernas talhadas por um escultor
Realiza-se o encontro, sonho de prazer traçado no muito amar.
domingo, maio 28, 2006
vigilantes e atentas
Vastos campos do Alentejo
Vigilantes
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios
O ciclo contínuo da vida
Enquanto percorre a calçada recifense em direcção ao largo onde sabe vir a encontrar a maior agitação de um Povo que vive, o Fotógrafo tem no pensamento que no dia de amanhã a alvorada será mais alegre e prazenteira pois a escritora festejará mais um aniversário de uma vida plena de sentires e de quereres.
A vida é mesmo assim, festejar os dias que passam pois a cada momento somos surpreendidos por aquelas situações de que tão certas que são nunca deixam de causar consternação e desgosto. Ainda há poucos dias desapareceu do nosso convívio um amigo de muitas andanças e lutas com solidariedade e fraternidade.
Companheiro do Fotógrafo em variadas caminhadas da vida nunca houve ocasião para o contacto pessoal com a Escritora, algo desejado e muito sonhado mas que com as voltas que a vida dá nunca foi possível de concretizar. É uma mágoa que fica, mas que o sonho e o muito querer sempre resolverá...
_Querida Escritora estes são os escolhos da vida.... nunca pudemos concretizar o teu encontro pessoal com o Fernando...
_É verdade... é uma mágoa que eu sinto...
_Como escreveu o nosso amigo António “...no cantinho onde ele estará, tenho a certeza, um lugar merecido... vamos lá a um petisco, todos juntos...”
_Por certo é essa mesmo a forma como o Fernando pretende ser recordado...
Ficámos um pouco a meditar na verdadeira forma de ser e de estar deste nosso querido Amigo. O espaço FRATERNIDADE a que ele dedicou tanto carinho e empenho era, como os espaços que todos nós utilizamos por aqui, algo de muito pessoal, íntimo mesmo que no seu desejo de partilhar colocou à nossa leitura. Será impossível como em tudo que é íntimo e pessoal ter sequência dada por quem quer que seja, por muito que lhe queira.
Esse deveria ser um “outro” espaço de elegia a Fernando Bizarro.
Por outro lado está bem claro na forma como pretendeu que o seu funeral se concretizasse, na cremação, que não deseja culto pessoal. O Fernando foi sempre um defensor do colectivismo, nunca do culto da personalidade.
_Querida Escritora, onde já vai o nosso pensamento...
_É verdade, não são somente as palavras que se comportam como as cerejas, assim o são também os pensamentos...
_Sabe, querida Amiga? O Fernando iria transformar em frente o dia de amanhã... e continua, onde quer que se encontre, a desejar isso mesmo...
O ciclo contínuo da vida
Enquanto percorre a calçada recifense em direcção ao largo onde sabe vir a encontrar a maior agitação de um Povo que vive, o Fotógrafo tem no pensamento que no dia de amanhã a alvorada será mais alegre e prazenteira pois a escritora festejará mais um aniversário de uma vida plena de sentires e de quereres.
A vida é mesmo assim, festejar os dias que passam pois a cada momento somos surpreendidos por aquelas situações de que tão certas que são nunca deixam de causar consternação e desgosto. Ainda há poucos dias desapareceu do nosso convívio um amigo de muitas andanças e lutas com solidariedade e fraternidade.
Companheiro do Fotógrafo em variadas caminhadas da vida nunca houve ocasião para o contacto pessoal com a Escritora, algo desejado e muito sonhado mas que com as voltas que a vida dá nunca foi possível de concretizar. É uma mágoa que fica, mas que o sonho e o muito querer sempre resolverá...
_Querida Escritora estes são os escolhos da vida.... nunca pudemos concretizar o teu encontro pessoal com o Fernando...
_É verdade... é uma mágoa que eu sinto...
_Como escreveu o nosso amigo António “...no cantinho onde ele estará, tenho a certeza, um lugar merecido... vamos lá a um petisco, todos juntos...”
_Por certo é essa mesmo a forma como o Fernando pretende ser recordado...
Ficámos um pouco a meditar na verdadeira forma de ser e de estar deste nosso querido Amigo. O espaço FRATERNIDADE a que ele dedicou tanto carinho e empenho era, como os espaços que todos nós utilizamos por aqui, algo de muito pessoal, íntimo mesmo que no seu desejo de partilhar colocou à nossa leitura. Será impossível como em tudo que é íntimo e pessoal ter sequência dada por quem quer que seja, por muito que lhe queira.
Esse deveria ser um “outro” espaço de elegia a Fernando Bizarro.
Por outro lado está bem claro na forma como pretendeu que o seu funeral se concretizasse, na cremação, que não deseja culto pessoal. O Fernando foi sempre um defensor do colectivismo, nunca do culto da personalidade.
_Querida Escritora, onde já vai o nosso pensamento...
_É verdade, não são somente as palavras que se comportam como as cerejas, assim o são também os pensamentos...
_Sabe, querida Amiga? O Fernando iria transformar em frente o dia de amanhã... e continua, onde quer que se encontre, a desejar isso mesmo...
sábado, maio 27, 2006
suavidade da natureza
com que a Natureza usa a paleta de cores
Que arte!
coleccionar com doçura
Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade
As Brasileiras
Desde muito jovem que diariamente frequentava a zona do Chiado deslumbrado com o movimento citadino que nada tinha a ver com o meu local de residência, então, a tranquila vila da Amadora nos arrabaldes da capital. Estávamos na segunda metade dos anos 50 do século passado e frequentava à época a Escola Comercial de Veiga Beirão.
A escola situada nas instalações da antiga Universidade de Lisboa, no Largo do Carmo, estava a dois passos do cosmopolita Chiado, bastava descer a Calçada do Sacramento, ainda de piso paralelepipédico de feição para as carroças que poucos anos antes ainda percorriam com frequência as ruas de Lisboa.
Sempre que passava pelo Chiado pasmava com a beleza arquitectónica de um café de culto que aí se situava, e situa, decorado com espelhos e cristais e pinturas que foram enobrecendo as paredes. Lugar de tertúlia de todos os tempos ainda à época por lá se encontravam escritores e artistas. Refiro-me ao Café A Brasileira do Chiado como já se aperceberam.
Anos mais tarde, ligado à minha actividade profissional relacionada com as tecnologias da informação, desloquei-me durante alguns períodos à cidade do Porto, por onde ficava alguns tempos. Quando as condições climatéricas o permitiam deixava-me encantar pelo Porto “de andar a pé”.
A Boavista, os Clérigos, Santa Catarina faziam parte do meu roteiro de caminhadas, de encontros e desencontros, de conversas sem fim... habituei-me às tertúlias nortenhas, documentei-me, por esses tempos, sobre os saberes relacionados com os “ovnis” e outros objecto de identificação difícil.
Quanto às comezainas, tirando as incursões às marisqueiras de Matosinhos e de Leça, e as loucuras de jantar no Degrau Chá, quedava-me pela zona mais tradicional do Porto, pela Abadia (que delícia as tripas enfarinhadas), pela Mamuda e por outros locais de culto da arte de degustar vitualhas.
O cafézinho, melhor, o cimbalino esse era degustado sentado a uma mesa de madeira e tampo de vidro de A Brasileira do Porto.
E em Coimbra? Em Coimbra o café era à época tomado no café da Rua Ferreira Borges...
As Brasileiras
Desde muito jovem que diariamente frequentava a zona do Chiado deslumbrado com o movimento citadino que nada tinha a ver com o meu local de residência, então, a tranquila vila da Amadora nos arrabaldes da capital. Estávamos na segunda metade dos anos 50 do século passado e frequentava à época a Escola Comercial de Veiga Beirão.
A escola situada nas instalações da antiga Universidade de Lisboa, no Largo do Carmo, estava a dois passos do cosmopolita Chiado, bastava descer a Calçada do Sacramento, ainda de piso paralelepipédico de feição para as carroças que poucos anos antes ainda percorriam com frequência as ruas de Lisboa.
Sempre que passava pelo Chiado pasmava com a beleza arquitectónica de um café de culto que aí se situava, e situa, decorado com espelhos e cristais e pinturas que foram enobrecendo as paredes. Lugar de tertúlia de todos os tempos ainda à época por lá se encontravam escritores e artistas. Refiro-me ao Café A Brasileira do Chiado como já se aperceberam.
Anos mais tarde, ligado à minha actividade profissional relacionada com as tecnologias da informação, desloquei-me durante alguns períodos à cidade do Porto, por onde ficava alguns tempos. Quando as condições climatéricas o permitiam deixava-me encantar pelo Porto “de andar a pé”.
A Boavista, os Clérigos, Santa Catarina faziam parte do meu roteiro de caminhadas, de encontros e desencontros, de conversas sem fim... habituei-me às tertúlias nortenhas, documentei-me, por esses tempos, sobre os saberes relacionados com os “ovnis” e outros objecto de identificação difícil.
Quanto às comezainas, tirando as incursões às marisqueiras de Matosinhos e de Leça, e as loucuras de jantar no Degrau Chá, quedava-me pela zona mais tradicional do Porto, pela Abadia (que delícia as tripas enfarinhadas), pela Mamuda e por outros locais de culto da arte de degustar vitualhas.
O cafézinho, melhor, o cimbalino esse era degustado sentado a uma mesa de madeira e tampo de vidro de A Brasileira do Porto.
E em Coimbra? Em Coimbra o café era à época tomado no café da Rua Ferreira Borges...
sexta-feira, maio 26, 2006
mar de flores
na harmonia do original azul
contraste e beleza
poetas... e uma guitarra
Numa cálida noite de Verão já tão perto uma multidão sentiu cultura, viveu partilha de palavras ordenadas de forma magistral por poetas de eleição. Avidez de cultura, bebida até à última gota por gargantas dela sequiosas.
Assim...
Quando os sons de uma guitarra clássica chegam de forma tão simples à alma das gentes está a ser afectuosamente dedilhada por Silvestre Fonseca
Quando as palavras de dizedores de poesia são escutadas com alegria de sentir a vida estão a ser ditas por Victor de Sousa e por Sandra B
Uma noite de “Poetas... e uma guitarra” organizada pela Junta de Freguesia de Charneca de Caparica
Assim...
Quando os sons de uma guitarra clássica chegam de forma tão simples à alma das gentes está a ser afectuosamente dedilhada por Silvestre Fonseca
Quando as palavras de dizedores de poesia são escutadas com alegria de sentir a vida estão a ser ditas por Victor de Sousa e por Sandra B
Uma noite de “Poetas... e uma guitarra” organizada pela Junta de Freguesia de Charneca de Caparica
quinta-feira, maio 25, 2006
batente de cobrão
em terra de pescadores
um toque para o primeiro andar
o senhor dos vinhos interessantes CONVIDA
Tenho a felicidade de ter como amigo o “Senhor dos Vinhos Interessantes”, que junta aos seus saberes sobre vinhos de qualidade uma prodigiosa capacidade inventiva e uma imaginação sem limites
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar o seu trabalho amaginativo com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas.
Hoje renovamos aqui um CONVITE do Senhor dos Vinhos Interessantes e da "Garrafeira" do Jumbo Almada Fórum:
As fichas para concorrer estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e devem ser depositadas no local apropriado até 5 de Junho próximo.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar o seu trabalho amaginativo com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas.
Hoje renovamos aqui um CONVITE do Senhor dos Vinhos Interessantes e da "Garrafeira" do Jumbo Almada Fórum:
As fichas para concorrer estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e devem ser depositadas no local apropriado até 5 de Junho próximo.
quarta-feira, maio 24, 2006
recepção às "artes"
carregadas de pescado?
boa recepção não lhes falta
número um
Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos
Abril
No início do ano de 1978 surgiu nas bancas uma nova revista que dizia “...pretender ser uma revista de reflexão socialista abrangendo o campo político, o campo cultural, o campo social e o campo económico”. E acrescentava “Procurará, de modo claro, objectivo, preciso e pedagógico, contribuir para a formulação de uma alternativa socialista que vise uma transformação global da sociedade, tendo em conta as realidades concretas da vida portuguesa e o tempo histórico em que vivemos”.
Na época em que a revista sai do prelo vive-se em Portugal uma crise institucional que já vem desde finais de Outubro de 1977 quando o PS e o seu I Governo Constitucional começa a levantar a hipótese de dialogar com todas as forças políticas e sociais de modo a chegar a uma plataforma política, económica e social com todas ou algumas dessas forças. Daí para a frente e durante cerca de três meses foi um constante deslizar para a direita.
O N.º 1 da revista “Abril” foi publicado em Fevereiro de 1978, propunha-se vir a público na primeira sexta-feira de cada mês, com um preço de capa de 25$00, tendo como director Eduardo Prado Coelho, sendo a propriedade da associação de Cultura Fraternidade Operária.
Do conteúdo do Número Um da revista ABRIL salientamos:
CDS de “oposição civilizada” a partido do poder
PSD a táctica do PS no Verão de 75?
Caso Edmundo Pedro, também o PS teve o seu “capitão Fernandes”
PCP a solução táctica em fase de crescimento
Tráfico de armas, o que foi feito do estado de direito?
Desintervenção da Facar, o golpismo vence a legalidade
Convenção da esquerda socialista e democrática
Otelo evitou a guerra civil em Portugal
Sobre a desintervenção da Facar é feito o seguinte destaque na revista “Abril”:
De todas as desintervenções levadas a efeito pelo “Governo PS”, o caso da empresa FACAR de Leça da Palmeira é talvez aquela que se apresenta como a mais significativa da política liberal, isto é, política de incentivo à gestão capitalista da economia, que o I Governo de Mário Soares, prosseguiu.
Abril
No início do ano de 1978 surgiu nas bancas uma nova revista que dizia “...pretender ser uma revista de reflexão socialista abrangendo o campo político, o campo cultural, o campo social e o campo económico”. E acrescentava “Procurará, de modo claro, objectivo, preciso e pedagógico, contribuir para a formulação de uma alternativa socialista que vise uma transformação global da sociedade, tendo em conta as realidades concretas da vida portuguesa e o tempo histórico em que vivemos”.
Na época em que a revista sai do prelo vive-se em Portugal uma crise institucional que já vem desde finais de Outubro de 1977 quando o PS e o seu I Governo Constitucional começa a levantar a hipótese de dialogar com todas as forças políticas e sociais de modo a chegar a uma plataforma política, económica e social com todas ou algumas dessas forças. Daí para a frente e durante cerca de três meses foi um constante deslizar para a direita.
O N.º 1 da revista “Abril” foi publicado em Fevereiro de 1978, propunha-se vir a público na primeira sexta-feira de cada mês, com um preço de capa de 25$00, tendo como director Eduardo Prado Coelho, sendo a propriedade da associação de Cultura Fraternidade Operária.
Do conteúdo do Número Um da revista ABRIL salientamos:
CDS de “oposição civilizada” a partido do poder
PSD a táctica do PS no Verão de 75?
Caso Edmundo Pedro, também o PS teve o seu “capitão Fernandes”
PCP a solução táctica em fase de crescimento
Tráfico de armas, o que foi feito do estado de direito?
Desintervenção da Facar, o golpismo vence a legalidade
Convenção da esquerda socialista e democrática
Otelo evitou a guerra civil em Portugal
Sobre a desintervenção da Facar é feito o seguinte destaque na revista “Abril”:
De todas as desintervenções levadas a efeito pelo “Governo PS”, o caso da empresa FACAR de Leça da Palmeira é talvez aquela que se apresenta como a mais significativa da política liberal, isto é, política de incentivo à gestão capitalista da economia, que o I Governo de Mário Soares, prosseguiu.
terça-feira, maio 23, 2006
rosa coração
rosa vermelha
coração
fernando b., amigo, compadre, camarada... viva!!!
No rolar avassalador do tempo que passa muitos acontecimentos ficam guardados numa reserva da memória a que somente voltamos a ter acesso quando uma situação traumática, violenta até, desperta essa sonolência das recordações. Recentemente, viajei no meu recordar mais de uma vintena de anos, para uma época em que a minha actividade de radiocomunicações de lazer e de emergência absorvia talhada importante das minhas energias.
Nessa época, nas andanças e desandanças das radiocomunicações conheci, primeiro via éter, mais tarde pessoalmente um companheiro destas lides, um macanudo, de apelido Bizarro e de nome António. Vizinho em tempo de férias, rapidamente estabelecemos laços de amizade, uma sardinhada aqui, uma conversa animada mais além.
O tempo não pára e o desejo de saber cada vez mais impulsiona-nos sempre para novos interesses. Nas andanças do esoterismo, dos factos estranhos e misteriosos, das dúvidas do Santo Graal e das Lendas do Rei Artur, cruzámos um dia com um extraordinário ser humano que dava, igualmente, pelo apelido de Bizarro.
Para quem não acredita em coincidências...
De trato fácil, sábio e louco, a Amizade estava ali ao virar da esquina. Neste amplexo de afectos estava também o meu filho mais velho, casadoiro tempos depois, que o tempo continua a rolar. Para apadrinhar o acontecimento desejou que fosse este segundo Bizarro, de nome próprio Fernando. E assim se fez...
Tempos depois, passados mais de dez anos desta narrativa, conversa puxa conversa, um prato bem cheio de cerejas, a conclusão de que estes dois Bizarros eram na verdade irmãos. Estes acontecimentos não resultam de qualquer coincidência. Nós é que procuramos estes encontros e cruzamentos.
Depois foi o gosto comum pelas coisas das tecnologias emergentes, resquícios da actividade profissional entretanto passada para segunda linha porque o tempo não parou. Páginas nas grandes estradas da comunicação e, finalmente, o toque mágico da varinha da blogoesfera. Por um lado esta singela Oficina, por outro uma Fraternidade do tamanho do Universo.
Em menos de dois anos a Fraternidade, local da blogoesfera mas, muito em especial, no enorme coração, no muito sentir e querer do Fernando, granjeou amizades sem fim, partilhou afectos e saberes. E depois...
Os encontros e cruzamentos, os caminhos paralelos e os convergentes continuam a ser comungados pelas gentes de bem querer pois não há “tempo que passa” que os destrua...
Amigo, Compadre, Camarada... VIVA!!!
Nessa época, nas andanças e desandanças das radiocomunicações conheci, primeiro via éter, mais tarde pessoalmente um companheiro destas lides, um macanudo, de apelido Bizarro e de nome António. Vizinho em tempo de férias, rapidamente estabelecemos laços de amizade, uma sardinhada aqui, uma conversa animada mais além.
O tempo não pára e o desejo de saber cada vez mais impulsiona-nos sempre para novos interesses. Nas andanças do esoterismo, dos factos estranhos e misteriosos, das dúvidas do Santo Graal e das Lendas do Rei Artur, cruzámos um dia com um extraordinário ser humano que dava, igualmente, pelo apelido de Bizarro.
Para quem não acredita em coincidências...
De trato fácil, sábio e louco, a Amizade estava ali ao virar da esquina. Neste amplexo de afectos estava também o meu filho mais velho, casadoiro tempos depois, que o tempo continua a rolar. Para apadrinhar o acontecimento desejou que fosse este segundo Bizarro, de nome próprio Fernando. E assim se fez...
Tempos depois, passados mais de dez anos desta narrativa, conversa puxa conversa, um prato bem cheio de cerejas, a conclusão de que estes dois Bizarros eram na verdade irmãos. Estes acontecimentos não resultam de qualquer coincidência. Nós é que procuramos estes encontros e cruzamentos.
Depois foi o gosto comum pelas coisas das tecnologias emergentes, resquícios da actividade profissional entretanto passada para segunda linha porque o tempo não parou. Páginas nas grandes estradas da comunicação e, finalmente, o toque mágico da varinha da blogoesfera. Por um lado esta singela Oficina, por outro uma Fraternidade do tamanho do Universo.
Em menos de dois anos a Fraternidade, local da blogoesfera mas, muito em especial, no enorme coração, no muito sentir e querer do Fernando, granjeou amizades sem fim, partilhou afectos e saberes. E depois...
Os encontros e cruzamentos, os caminhos paralelos e os convergentes continuam a ser comungados pelas gentes de bem querer pois não há “tempo que passa” que os destrua...
Amigo, Compadre, Camarada... VIVA!!!
segunda-feira, maio 22, 2006
janela com cortinas bordadas
traço azul mar, praia
Ericeira
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
Mar Eterno
Oceano, mar eterno, que te espraias no doirado areal
Festejas em espuma branca e leve o vigor da Natureza
Inspirada bailação ao ritmo do sentir e do querer
Crias obras de arte, desenhos, esculturas, qual artista genial
Inventas novas formas, cores e traços que aplicas com firmeza
Na tela da vida, no devir, que do sonho se faz viver.
A transparência da água é como a alma do músico ou do poeta
De mansinho vem beijar as areias que o Sol aquece e ilumina
Amando cada momento do tempo que passa veloz sem parar
Só medido pelo fluxo de areia fugidia da velha ampulheta.
Inebriantes melodias enchem o ar com sons de ocarina
Dando companhia a palavras certas da arte de versejar
E o mar, sábio pela vivência e pelo muito observar
Indica a rota a percorrer para o sonho atingir
Amizade, que amor mais forte não há , na certeza do pensar
Solidariedade o sublime sentimento de quem melhor sabe sentir.
Mar Eterno
Oceano, mar eterno, que te espraias no doirado areal
Festejas em espuma branca e leve o vigor da Natureza
Inspirada bailação ao ritmo do sentir e do querer
Crias obras de arte, desenhos, esculturas, qual artista genial
Inventas novas formas, cores e traços que aplicas com firmeza
Na tela da vida, no devir, que do sonho se faz viver.
A transparência da água é como a alma do músico ou do poeta
De mansinho vem beijar as areias que o Sol aquece e ilumina
Amando cada momento do tempo que passa veloz sem parar
Só medido pelo fluxo de areia fugidia da velha ampulheta.
Inebriantes melodias enchem o ar com sons de ocarina
Dando companhia a palavras certas da arte de versejar
E o mar, sábio pela vivência e pelo muito observar
Indica a rota a percorrer para o sonho atingir
Amizade, que amor mais forte não há , na certeza do pensar
Solidariedade o sublime sentimento de quem melhor sabe sentir.
domingo, maio 21, 2006
estames em vermelho
que se prolonga muito para além
duma efémera existência
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios
As fragilidades que fortalecem
O Brasil continua na bocas do Mundo. O Presidente Lula debaixo de fogo cerrado, tanto mais cerrado quanto a data das eleições se vai aproximando com o imparável tempo que passa. O Fotógrafo, nestas circunstâncias, sempre procura no fundo da sua memória de ancião que muito caminho percorreu já, situações passadas que lhe possam iluminar o pensamento.
Sabe bem que daqui a alguns momentos irá receber um “banho” recuperador de energias e de clarividência quando se encontrar com a juventude e a alegria da Escritora que consigo, como habitualmente, irá percorrer calçada acima espaços e tempos, sentires de um povo que vive freneticamente cada instante de sua existência.
O Fotógrafo recorda com frequência algumas leituras feitas a meio da década de 60 do século passado quando teve acesso à trilogia de Jorge Amado “Os Subterrâneos da Liberdade” onde aprendeu a conhecer o espírito revolucionário de Luís Prestes. Dos avanços e recuos da luta revolucionária contra a ditadura sempre ficou com a imagem de que o futuro do Brasil seria um futuro de luz, o País que será farol da Humanidade.
Foi interrompido nos seus pensamentos por um...
_ Olá! Meu querido amigo que caminha tão absorto nos seus pensamentos...
_ Olá Bom Dia Querida Amiga, não a esperava encontrar tão matutinamente.
_ Na verdade madruguei respondendo a um apelo subconsciente de que o iria encontrar bem cedo...
_ Caminhava e pensava no que li já lá vão mais de 40 anos sobre Luís Prestes e sobre o Cavaleiro da Esperança...
_ Sabe? A existência da Esperança é algo que não interessa a muita gente, mais movida pelo liberalismo e pelo egoísmo do que pelo interesse social e colectivo...
_ É verdade sim... Contudo, o Brasil soube de novo ter uma dimensão universalista quando o Presidente Lula soube reconhecer, no caso das nacionalizações do petróleo na Bolívia, que os meios naturais de produção são posse do Povo do respectivo País...
_ Obrigada, pelo que sou de brasileira...
_ E além do mais criar condições de negociação para defender correctamente o interesse do Povo brasileiro.
Estão bem identificadas as fragilidades internas e internacionais do Brasil e são as mesmas assumidas e tornadas públicas pelo Presidente Lula e seus colaboradores mais directos. Esta frontalidade não agrada aos seus opositores especialmente quando todos os sinais indicam para o facto de que os problemas mais graves já estão a ser equacionados para resolução.
Contudo as críticas e acusações não param de ser lançadas para a opinião pública, muito em especial através dos órgãos de informação controlados pelo grupo Civitas empenhado com o governo americano. Contudo, todas essas acusações estão a ser facilmente desmontadas pelos resultados da realidade corrente.
As fragilidades que fortalecem
O Brasil continua na bocas do Mundo. O Presidente Lula debaixo de fogo cerrado, tanto mais cerrado quanto a data das eleições se vai aproximando com o imparável tempo que passa. O Fotógrafo, nestas circunstâncias, sempre procura no fundo da sua memória de ancião que muito caminho percorreu já, situações passadas que lhe possam iluminar o pensamento.
Sabe bem que daqui a alguns momentos irá receber um “banho” recuperador de energias e de clarividência quando se encontrar com a juventude e a alegria da Escritora que consigo, como habitualmente, irá percorrer calçada acima espaços e tempos, sentires de um povo que vive freneticamente cada instante de sua existência.
O Fotógrafo recorda com frequência algumas leituras feitas a meio da década de 60 do século passado quando teve acesso à trilogia de Jorge Amado “Os Subterrâneos da Liberdade” onde aprendeu a conhecer o espírito revolucionário de Luís Prestes. Dos avanços e recuos da luta revolucionária contra a ditadura sempre ficou com a imagem de que o futuro do Brasil seria um futuro de luz, o País que será farol da Humanidade.
Foi interrompido nos seus pensamentos por um...
_ Olá! Meu querido amigo que caminha tão absorto nos seus pensamentos...
_ Olá Bom Dia Querida Amiga, não a esperava encontrar tão matutinamente.
_ Na verdade madruguei respondendo a um apelo subconsciente de que o iria encontrar bem cedo...
_ Caminhava e pensava no que li já lá vão mais de 40 anos sobre Luís Prestes e sobre o Cavaleiro da Esperança...
_ Sabe? A existência da Esperança é algo que não interessa a muita gente, mais movida pelo liberalismo e pelo egoísmo do que pelo interesse social e colectivo...
_ É verdade sim... Contudo, o Brasil soube de novo ter uma dimensão universalista quando o Presidente Lula soube reconhecer, no caso das nacionalizações do petróleo na Bolívia, que os meios naturais de produção são posse do Povo do respectivo País...
_ Obrigada, pelo que sou de brasileira...
_ E além do mais criar condições de negociação para defender correctamente o interesse do Povo brasileiro.
Estão bem identificadas as fragilidades internas e internacionais do Brasil e são as mesmas assumidas e tornadas públicas pelo Presidente Lula e seus colaboradores mais directos. Esta frontalidade não agrada aos seus opositores especialmente quando todos os sinais indicam para o facto de que os problemas mais graves já estão a ser equacionados para resolução.
Contudo as críticas e acusações não param de ser lançadas para a opinião pública, muito em especial através dos órgãos de informação controlados pelo grupo Civitas empenhado com o governo americano. Contudo, todas essas acusações estão a ser facilmente desmontadas pelos resultados da realidade corrente.
sábado, maio 20, 2006
janela de assomar
mais fácil assomar quem está de dentro
rua estreita
coleccionar com doçura
Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente. Os pacotes de açúcar dão rosto a pessoas e acontecimentos exemplares na solidariedade, no saber, na afectividade
Carlos Vizeu, escultor e ceramista da Adraga
Acerca de um texto despretensiosos que escrevi sobre as minhas vivências na Praia da Adraga nos idos anos 60 do século passado recebi um breve mas valioso comentário de um leitor atento que me remete para a figura carismática de um escultor e ceramista que tive a felicidade de conhecer pessoalmente nessa época de excelentes recordações.
Trata-se de Carlos Vizeu, com residência e atelier em Casas Novas, Almoçageme (então da Freguesia de Colares) que nos deliciava com a sua arte de moldar e de esculpir. Alguns anos mais velho do que nós próprios representava sem dúvida um farol para quem das artes estava apaixonado.
Nascido em Lisboa em 1925, Carlos Vizeu concluiu os cursos da Escola António Arroio e de Escultura da Escola Superior de Belas Artes, tendo sido discípulo dos Mestres Costa Mota (sobrinho) e Leopoldo de Almeida. Foi aluno dos Mestres Trindade Chagas, Lino António e Paula Campos, na técnica da aguarela. Estudou medalhística com o Mestre João da Silva.
Em 1950 instala o seu atelier perto da Serra de Sintra, mais concretamente em Almoçageme, esculpindo e modelando peças de extraordinária inspiração, muitas das quais se encontram um pouco por todo o Mundo. O seu atelier transforma-se em lugar de visita por todos aqueles que amam a arte, ponto de encontro de muitos portugueses e estrangeiros.
Em princípios dos anos 80 do século passado a Sempa produziu um singelo pacote de açúcar alusivo a CERÂMICA ESCULTURA CARLOS VIZEU.
Carlos Vizeu, escultor e ceramista da Adraga
Acerca de um texto despretensiosos que escrevi sobre as minhas vivências na Praia da Adraga nos idos anos 60 do século passado recebi um breve mas valioso comentário de um leitor atento que me remete para a figura carismática de um escultor e ceramista que tive a felicidade de conhecer pessoalmente nessa época de excelentes recordações.
Trata-se de Carlos Vizeu, com residência e atelier em Casas Novas, Almoçageme (então da Freguesia de Colares) que nos deliciava com a sua arte de moldar e de esculpir. Alguns anos mais velho do que nós próprios representava sem dúvida um farol para quem das artes estava apaixonado.
Nascido em Lisboa em 1925, Carlos Vizeu concluiu os cursos da Escola António Arroio e de Escultura da Escola Superior de Belas Artes, tendo sido discípulo dos Mestres Costa Mota (sobrinho) e Leopoldo de Almeida. Foi aluno dos Mestres Trindade Chagas, Lino António e Paula Campos, na técnica da aguarela. Estudou medalhística com o Mestre João da Silva.
Em 1950 instala o seu atelier perto da Serra de Sintra, mais concretamente em Almoçageme, esculpindo e modelando peças de extraordinária inspiração, muitas das quais se encontram um pouco por todo o Mundo. O seu atelier transforma-se em lugar de visita por todos aqueles que amam a arte, ponto de encontro de muitos portugueses e estrangeiros.
Em princípios dos anos 80 do século passado a Sempa produziu um singelo pacote de açúcar alusivo a CERÂMICA ESCULTURA CARLOS VIZEU.
sexta-feira, maio 19, 2006
o mar e o casario
aos pés de tão belo casario
que beija sem cessar
sentados à mesa... gostámos
Viajar pela rota dos saberes, feitos de odores e sabores, numa partilha da degustação de comidas e de bebidas em casas de pasto, ao ritmo do coração
Arroz de Santola na 4ª Mostra Gastronómica da Ericeira
Não é necessária nenhuma justificação específica para visitar a Ericeira, vila piscatória pertencente ao concelho de Mafra, que pelo contraste entre o tipicismo resultante da vivência das gentes das “artes” piscatórias e o ar fidalgo que a nobreza que a habitou lhe imprimiu, é única.
Contudo, a realização da 4ª Mostra Gastronómica da Ericeira serviu de impulso a que aí nos deslocássemos vivendo “um mar de tradições” percorrendo toda a zona de viveiros construídos nos rochedos e alimentados de água do mar, as praias do Norte e do Sul, as ruas estreitas onde a população “teima” em manter uma arquitectura tradicional de zona de veraneio que é.
O restaurante eleito para esta nossa divagação gastronómica foi o “Flor de Santa Marta” situado no Largo do mesmo nome onde degustámos, como entrada, deliciosos croquetes de lavagante enquanto o nosso olhar se encantava com a recuperada Capela de Santa Marta.
Com um serviço de simpatia insuperável “atacámos” o prato principal, um dos que fazia parte da ementa proposta para a Mostra Gastronómica: um magnífico arroz de santola. Magnífico!!
Sobremesas, tudo de fabrico caseiro, um tiramisu e um bolinho de chocolate em hóstia acompanhado de bola de gelado de baunilha.
GOSTÁMOS!!!!
Restaurante Flor de Sta. Marta – Largo de Sta. Marta, 4-A – Ericeira – Reservas 261 862 368 – Encerra à 5ª Feira
Arroz de Santola na 4ª Mostra Gastronómica da Ericeira
Não é necessária nenhuma justificação específica para visitar a Ericeira, vila piscatória pertencente ao concelho de Mafra, que pelo contraste entre o tipicismo resultante da vivência das gentes das “artes” piscatórias e o ar fidalgo que a nobreza que a habitou lhe imprimiu, é única.
Contudo, a realização da 4ª Mostra Gastronómica da Ericeira serviu de impulso a que aí nos deslocássemos vivendo “um mar de tradições” percorrendo toda a zona de viveiros construídos nos rochedos e alimentados de água do mar, as praias do Norte e do Sul, as ruas estreitas onde a população “teima” em manter uma arquitectura tradicional de zona de veraneio que é.
O restaurante eleito para esta nossa divagação gastronómica foi o “Flor de Santa Marta” situado no Largo do mesmo nome onde degustámos, como entrada, deliciosos croquetes de lavagante enquanto o nosso olhar se encantava com a recuperada Capela de Santa Marta.
Com um serviço de simpatia insuperável “atacámos” o prato principal, um dos que fazia parte da ementa proposta para a Mostra Gastronómica: um magnífico arroz de santola. Magnífico!!
Sobremesas, tudo de fabrico caseiro, um tiramisu e um bolinho de chocolate em hóstia acompanhado de bola de gelado de baunilha.
GOSTÁMOS!!!!
Restaurante Flor de Sta. Marta – Largo de Sta. Marta, 4-A – Ericeira – Reservas 261 862 368 – Encerra à 5ª Feira
quinta-feira, maio 18, 2006
a suavidade do sentir
no perfume e no sentir
uma rosa do meu jardim
o senhor dos vinhos interessantes CONVIDA
Tenho a felicidade de ter como amigo o “Senhor dos Vinhos Interessantes”, que junta aos seus saberes sobre vinhos de qualidade uma prodigiosa capacidade inventiva e uma imaginação sem limites. Resolveu, então, elaborar fichas de prova de diversos vinhos existentes no mercado que se caracterizam por uma fascinante originalidade.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar esse seu trabalho com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas.
Hoje deixamos aqui um CONVITE do Senhor dos Vinhos Interessantes e da "Garrafeira" do Jumbo Almada Fórum:
As fichas para concorrer estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e devem ser depositadas no local apropriado até 5 de Junho próximo.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar esse seu trabalho com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas.
Hoje deixamos aqui um CONVITE do Senhor dos Vinhos Interessantes e da "Garrafeira" do Jumbo Almada Fórum:
As fichas para concorrer estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum e devem ser depositadas no local apropriado até 5 de Junho próximo.
quarta-feira, maio 17, 2006
em alerta, vigilante!
Altaneira e muito alerta
A rainha dos amplos campos
número um
Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos
Mundo Vip
As revistas designadas “cor de rosa” assumem formatos diversos consoante a época da sua publicação. Algumas procuram mesmo dissimular o seu objectivo principal com camadas de verniz de intelectualidade duvidosa. Muitas dessas revistas tem origem ou, pelo contrário, dão origem a programas televisivos.
Nada se inventa neste âmbito, até porque a maioria destas revistas são seguidoras de formatos internacionais já testados em outros países. O mesmo acontece com a revista cujo N.º 0 (em alternativa ao N.º 1) que hoje é aqui analisada editada por um grupo a que à época pertencia a cadeia de televisão generalista SIC.
O N.º 0 da revista “Mundo Vip” foi publicado em 6 de Outubro de 2000, com um preço de capa de 300$00 (€1,50) muito embora tenha sido oferecido como lançamento, tendo como directora Suzana Chaves e pertencente ao grupo Abril/Controljornal/Edipresse. Anunciada como semanal teve efémera existência no panorama editorial português.
Do conteúdo do Número Zero da revista MUNDO VIP salientamos:
Catarina Sá Pinto, a noiva de Guterres é a mulher do momento
Kirsty Sword: “Xanana é o meu Timor”
Luís Represas, descubra o mundo de aventuras do cantor
Amália, um ano depois
Gisele Bundchen, o peso de ser a mais bela
Do Editorial assinado pela Directora da “Mundo Vip” transcrevemos: “Queremos proporcionar-lhe uma leitura lúdica mas séria, actual mas original, objectiva mas incisiva. Tudo isto através da rigorosa qualidade editorial implícita nesta publicação e de uma solução gráfica atraente, na linha das newmagazine internacionais sobre personalidades que nos inspiram.”
Mundo Vip
As revistas designadas “cor de rosa” assumem formatos diversos consoante a época da sua publicação. Algumas procuram mesmo dissimular o seu objectivo principal com camadas de verniz de intelectualidade duvidosa. Muitas dessas revistas tem origem ou, pelo contrário, dão origem a programas televisivos.
Nada se inventa neste âmbito, até porque a maioria destas revistas são seguidoras de formatos internacionais já testados em outros países. O mesmo acontece com a revista cujo N.º 0 (em alternativa ao N.º 1) que hoje é aqui analisada editada por um grupo a que à época pertencia a cadeia de televisão generalista SIC.
O N.º 0 da revista “Mundo Vip” foi publicado em 6 de Outubro de 2000, com um preço de capa de 300$00 (€1,50) muito embora tenha sido oferecido como lançamento, tendo como directora Suzana Chaves e pertencente ao grupo Abril/Controljornal/Edipresse. Anunciada como semanal teve efémera existência no panorama editorial português.
Do conteúdo do Número Zero da revista MUNDO VIP salientamos:
Catarina Sá Pinto, a noiva de Guterres é a mulher do momento
Kirsty Sword: “Xanana é o meu Timor”
Luís Represas, descubra o mundo de aventuras do cantor
Amália, um ano depois
Gisele Bundchen, o peso de ser a mais bela
Do Editorial assinado pela Directora da “Mundo Vip” transcrevemos: “Queremos proporcionar-lhe uma leitura lúdica mas séria, actual mas original, objectiva mas incisiva. Tudo isto através da rigorosa qualidade editorial implícita nesta publicação e de uma solução gráfica atraente, na linha das newmagazine internacionais sobre personalidades que nos inspiram.”
terça-feira, maio 16, 2006
neruda e o oceano
A aprender com "a grande maré"
Aqui... donde a vista alcança o Infinito
a minha opinião
O pessoal da Oficina está atento à actualidade política e social de Portugal e do Mundo. Aqui partilham o seu pensar através da minha análise modesta mas interessada
O embuste do Governo que nos (des)governa
De facto em facto, de situação em situação, de acontecimento em acontecimento, o meu espírito e a minha mente surpreendem-se todos os dias com a capacidade de improviso, a arte do embuste, o “saber” mentir que um conjunto de cidadãos portugueses arvorados de políticos se dizem defender o Povo que os elegeu, quando todas as suas acções agravam, cada vez mais a situação dos mais desprotegidos e criam, sistematicamente, fontes de riqueza para um restrito grupo de privilegiados.
Na verdade, todas aquelas medidas que na sua aparência podem trazer alguns benefícios para a população que sofre estão condicionadas a uma data, a um prazo, para um futuro mais ou menos longínquo dando espaço e tempo para renegar esse objectivo com justificações tecnicistas como já vem acontecendo com as promessas eleitorais.
As medidas que são altamente lesivas dos interesses justos e humanos das populações, esses entram de imediato em execução a coberto de justificações mais ou menos técnicas, eivadas de mentiras e “palavrões” que o Povo não tem capacidade de discutir, mas sempre com a etiqueta de que “é no interesse das populações”.
Por exemplo, quando o Governo afirma estar a aumentar as taxas moderadores dos serviços primários de saúde, como forma de dissuadir as pessoas de utilizarem urgências que o não são, escondem que esse aumento de taxas incide em muitos actos de saúde que dependem exclusivamente de um acto médico e que, portanto, não funcionam com efeitos moderadores como pretendem mostrar que é.
Efectivamente, estão a aumentar à custa das populações mais desprotegidas o financiamento do Serviço Nacional de Saúde que constitucionalmente deveria ser tendencialmente gratuito.
De logro em logro, de embuste em embuste, vai este governo com trajes e máscaras de esquerda fazendo desenvolvendo e impondo políticas da mais retrógrada e liberal direita.
Assim se leva um Povo para o abismo.
O embuste do Governo que nos (des)governa
De facto em facto, de situação em situação, de acontecimento em acontecimento, o meu espírito e a minha mente surpreendem-se todos os dias com a capacidade de improviso, a arte do embuste, o “saber” mentir que um conjunto de cidadãos portugueses arvorados de políticos se dizem defender o Povo que os elegeu, quando todas as suas acções agravam, cada vez mais a situação dos mais desprotegidos e criam, sistematicamente, fontes de riqueza para um restrito grupo de privilegiados.
Na verdade, todas aquelas medidas que na sua aparência podem trazer alguns benefícios para a população que sofre estão condicionadas a uma data, a um prazo, para um futuro mais ou menos longínquo dando espaço e tempo para renegar esse objectivo com justificações tecnicistas como já vem acontecendo com as promessas eleitorais.
As medidas que são altamente lesivas dos interesses justos e humanos das populações, esses entram de imediato em execução a coberto de justificações mais ou menos técnicas, eivadas de mentiras e “palavrões” que o Povo não tem capacidade de discutir, mas sempre com a etiqueta de que “é no interesse das populações”.
Por exemplo, quando o Governo afirma estar a aumentar as taxas moderadores dos serviços primários de saúde, como forma de dissuadir as pessoas de utilizarem urgências que o não são, escondem que esse aumento de taxas incide em muitos actos de saúde que dependem exclusivamente de um acto médico e que, portanto, não funcionam com efeitos moderadores como pretendem mostrar que é.
Efectivamente, estão a aumentar à custa das populações mais desprotegidas o financiamento do Serviço Nacional de Saúde que constitucionalmente deveria ser tendencialmente gratuito.
De logro em logro, de embuste em embuste, vai este governo com trajes e máscaras de esquerda fazendo desenvolvendo e impondo políticas da mais retrógrada e liberal direita.
Assim se leva um Povo para o abismo.
segunda-feira, maio 15, 2006
amor perfeito
desenho querer perfeito
Amor
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
Um dia luminoso
Numa manhã bela e luminosa
Quando a Primavera caminha rumo ao Sol
Uma bonita flor, vermelha rosa
Deu cor ao Mundo. Cantou o rouxinol.
Menina foi, depois bela mulher
Com doce olhar cativou os seus amigos
Segura caminha na senda do querer
Dos sentires seus seios são abrigo.
Seu falar é uma língua universal
Com estranha entoação e fantasia
Uma voz que nos leva pelo fresco roseiral
Ao encontro do sonho, da melodia.
Seu corpo talhado pela mão de um escultor
Cinzel mágico para tamanha obra-prima
Que moldou belas pernas com ardor
E talhou alvos seios sedentos de vindima.
Neste dia de glória, de caminhar a vida
Se encurtam distâncias pelo afecto
A taça se levanta, saúde! Bem nascida
E viver de felicidade e amor repleto.
Um dia luminoso
Numa manhã bela e luminosa
Quando a Primavera caminha rumo ao Sol
Uma bonita flor, vermelha rosa
Deu cor ao Mundo. Cantou o rouxinol.
Menina foi, depois bela mulher
Com doce olhar cativou os seus amigos
Segura caminha na senda do querer
Dos sentires seus seios são abrigo.
Seu falar é uma língua universal
Com estranha entoação e fantasia
Uma voz que nos leva pelo fresco roseiral
Ao encontro do sonho, da melodia.
Seu corpo talhado pela mão de um escultor
Cinzel mágico para tamanha obra-prima
Que moldou belas pernas com ardor
E talhou alvos seios sedentos de vindima.
Neste dia de glória, de caminhar a vida
Se encurtam distâncias pelo afecto
A taça se levanta, saúde! Bem nascida
E viver de felicidade e amor repleto.
domingo, maio 14, 2006
bandeirolas das "artes"
nas artes piscatórias
ao largo da Praia do Sol
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios
Caminho de Luz
Neste imparável movimento dos ponteiros do contador do tempo os acontecimentos sucedem-se a um ritmo alucinante, muitas vezes sem que nos seja possível acompanhar as mudanças próprias de uma galáxia em movimento veloz a caminho de misterioso destino. Vale, então, o sentir, muito para lá do que nos é dado pelos sentidos físicos, aquele sentir que inexplicavelmente nos dá uma imagem universal das coisas.
O Fotógrafo não é alheio a este sentir, especialmente numa situação em que a Escritora tão bem descreveu num comentário seu: “A escritora estava perto de alguém que partia e que já agora voa livre e em paz! (sentiste-me...)”. Este sentir só é, realmente, possível quando damos uma atenção permanente, profunda, aos nossos amigos queridos.
Um turbilhão de pensares acompanha o Fotógrafo no seu lento caminhar, lento mas decidido, pois na calçada em que se encontra a caminhar muitas convergências de sentires, de quereres, de saberes estabeleceu com a Escritora. E o encontro não tardará a renovar-se, daqui a pouco quando se encontrarem na esquina “do costume”.
_Querida Amiga que bom voltar a encontrar-te; Só lamento mesmo o desenlace por que passaste...
_É doloroso sim... mas a Esperança de reencontros bonitos na “grande estrada de luz” sempre nos anima a continuar...
_Sem dúvida que sim... Aliás é divinal a forma como escreves esse pensamento: “Partiste. Agora és do teu tamanho. Tão grande que já nem meus olhos te alcançam. Apenas meu coração te sente.”
Nestas circunstâncias é impossível de segurar a lágrima furtiva e teimosa que insiste em rolar marcando no rosto um pequeno vale, o início de um rio que caminhará para o mar azul e eterno. É o eterno caminhar do tempo, do tempo que passa, ora tão lento, ora rápido e tumultuoso.
A manhã acordara cinzenta, ameaçando chuva, quiçá, trovoada forte daquela força que faz tremer os mais afoitos. Num instante um vento de sentido contrário arrastou as nuvens para as terras do longe. O céu ficou mais azul e o sol brilhou intensamente.
Caminho de Luz
Neste imparável movimento dos ponteiros do contador do tempo os acontecimentos sucedem-se a um ritmo alucinante, muitas vezes sem que nos seja possível acompanhar as mudanças próprias de uma galáxia em movimento veloz a caminho de misterioso destino. Vale, então, o sentir, muito para lá do que nos é dado pelos sentidos físicos, aquele sentir que inexplicavelmente nos dá uma imagem universal das coisas.
O Fotógrafo não é alheio a este sentir, especialmente numa situação em que a Escritora tão bem descreveu num comentário seu: “A escritora estava perto de alguém que partia e que já agora voa livre e em paz! (sentiste-me...)”. Este sentir só é, realmente, possível quando damos uma atenção permanente, profunda, aos nossos amigos queridos.
Um turbilhão de pensares acompanha o Fotógrafo no seu lento caminhar, lento mas decidido, pois na calçada em que se encontra a caminhar muitas convergências de sentires, de quereres, de saberes estabeleceu com a Escritora. E o encontro não tardará a renovar-se, daqui a pouco quando se encontrarem na esquina “do costume”.
_Querida Amiga que bom voltar a encontrar-te; Só lamento mesmo o desenlace por que passaste...
_É doloroso sim... mas a Esperança de reencontros bonitos na “grande estrada de luz” sempre nos anima a continuar...
_Sem dúvida que sim... Aliás é divinal a forma como escreves esse pensamento: “Partiste. Agora és do teu tamanho. Tão grande que já nem meus olhos te alcançam. Apenas meu coração te sente.”
Nestas circunstâncias é impossível de segurar a lágrima furtiva e teimosa que insiste em rolar marcando no rosto um pequeno vale, o início de um rio que caminhará para o mar azul e eterno. É o eterno caminhar do tempo, do tempo que passa, ora tão lento, ora rápido e tumultuoso.
A manhã acordara cinzenta, ameaçando chuva, quiçá, trovoada forte daquela força que faz tremer os mais afoitos. Num instante um vento de sentido contrário arrastou as nuvens para as terras do longe. O céu ficou mais azul e o sol brilhou intensamente.
sábado, maio 13, 2006
lua de maio trovoada
ocultar a argêntea Lua
Esplendor
coleccionar com doçura
Coleccionar, juntar e encontrar elos de comunhão entre as peças sempre foi aliciante para o ser humano. O coleccionismo de pacotes de açúcar colocou esse anseio ao alcance de toda a gente
Coleccionar pacotes de açúcar é comunicar
Cada dia que passa novos coleccionadores de pacotes de açúcar se dão a conhecer, quer através dos meios electrónicos que as tecnologias emergentes disponibilizam, quer comparecendo em tertúlias e encontros, que se vão realizando por esse País fora. Não raro, em encontros de coleccionistas, são os coleccionadores de pacotes de açúcar que aparecem em maior número.
Quando há alguns anos atrás, não muitos, pensávamos ser o “único” coleccionador de pacotes de açúcar, com o sentimento de que haveria algo de loucura envolvida nesta situação, não passaria pela cabeça, a cada um de nós, os milhares de coleccionadores que existiam e o crescendo de interesse por esta actividade de ocupação de tempos livres.
Alheio a este movimento intenso de interesse por coleccionar estes pedacinhos de papel, destinados a conterem açúcar para adoçar o café, ou o chá é evidente, não é o Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar, CLUPAC, que tendo criado uma “mailling list” através da qual os coleccionadores podem entre si, trocar informações, divulgar novidades, efectuar trocas, trouxe à ribalta muitos e muitos coleccionadores que se julgavam sozinhos neste meio de coleccionar.
Depois, está a grande divulgação que a “Viagem do Açúcar”, exposição temática e itinerante de pacotes de açúcar, outra iniciativa do CLUPAC, tem levado às escolas e a outros espaços públicos congregando à sua volta a curiosidade e o interesse de coleccionar, surgindo nas terras mais recônditas de Portugal novos coleccionadores.
Os meios electrónicos hoje em dia existentes propiciam uma grande interactividade entre os coleccionadores mas, em termos de comunicação entre as pessoas, nada substitui a comunicação pessoal para contrariar as verdadeiras intenções que a sociedade actual, no seu desenvolvimento mercantilista e egoísta, de criar fortes barreiras de incomunicação entre as pessoas.
Daí, a importância, cada vez mais sentida, de que os coleccionadores de pacotes de açúcar se encontrem e partilhem os seus conhecimentos, seja nas escolas num “furo” entre duas aulas, seja no café do bairro à volta de uma bica, ou cimbalino, fumegante, seja no local de trabalho “naquele” breve espaço reservado ao cafézinho.
Hoje serão cerca de trinta mil os coleccionadores de pacotes de açúcar em Portugal, uma em cada cem famílias portuguesas tem no seu seio um coleccionador. Somos muitos, na realidade. Representamos, além do mais, uma força com capacidade de exigir das entidades oficiais o apoio que é devido a quem, desinteressadamente, defende a ocupação dos tempos livres da nossa juventude com actividades saudáveis e de grande interesse cultural.
Na nossa unidade está, não tenho qualquer dúvida, a nossa força.
Coleccionar pacotes de açúcar é comunicar
Cada dia que passa novos coleccionadores de pacotes de açúcar se dão a conhecer, quer através dos meios electrónicos que as tecnologias emergentes disponibilizam, quer comparecendo em tertúlias e encontros, que se vão realizando por esse País fora. Não raro, em encontros de coleccionistas, são os coleccionadores de pacotes de açúcar que aparecem em maior número.
Quando há alguns anos atrás, não muitos, pensávamos ser o “único” coleccionador de pacotes de açúcar, com o sentimento de que haveria algo de loucura envolvida nesta situação, não passaria pela cabeça, a cada um de nós, os milhares de coleccionadores que existiam e o crescendo de interesse por esta actividade de ocupação de tempos livres.
Alheio a este movimento intenso de interesse por coleccionar estes pedacinhos de papel, destinados a conterem açúcar para adoçar o café, ou o chá é evidente, não é o Clube Português de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar, CLUPAC, que tendo criado uma “mailling list” através da qual os coleccionadores podem entre si, trocar informações, divulgar novidades, efectuar trocas, trouxe à ribalta muitos e muitos coleccionadores que se julgavam sozinhos neste meio de coleccionar.
Depois, está a grande divulgação que a “Viagem do Açúcar”, exposição temática e itinerante de pacotes de açúcar, outra iniciativa do CLUPAC, tem levado às escolas e a outros espaços públicos congregando à sua volta a curiosidade e o interesse de coleccionar, surgindo nas terras mais recônditas de Portugal novos coleccionadores.
Os meios electrónicos hoje em dia existentes propiciam uma grande interactividade entre os coleccionadores mas, em termos de comunicação entre as pessoas, nada substitui a comunicação pessoal para contrariar as verdadeiras intenções que a sociedade actual, no seu desenvolvimento mercantilista e egoísta, de criar fortes barreiras de incomunicação entre as pessoas.
Daí, a importância, cada vez mais sentida, de que os coleccionadores de pacotes de açúcar se encontrem e partilhem os seus conhecimentos, seja nas escolas num “furo” entre duas aulas, seja no café do bairro à volta de uma bica, ou cimbalino, fumegante, seja no local de trabalho “naquele” breve espaço reservado ao cafézinho.
Hoje serão cerca de trinta mil os coleccionadores de pacotes de açúcar em Portugal, uma em cada cem famílias portuguesas tem no seu seio um coleccionador. Somos muitos, na realidade. Representamos, além do mais, uma força com capacidade de exigir das entidades oficiais o apoio que é devido a quem, desinteressadamente, defende a ocupação dos tempos livres da nossa juventude com actividades saudáveis e de grande interesse cultural.
Na nossa unidade está, não tenho qualquer dúvida, a nossa força.
sexta-feira, maio 12, 2006
homenagem aos operários da aldraba
pela defesa do património invisível
a aldraba
Catavento múltiplo existente na Aldeia de Carrasqueira, Freguesia de Comporta, Concelho de Alcácer do Sal
curiosidades do café
É um autêntico ritual. Português sem dúvida alguma... “_Bom dia! Um cafézinho...” Quantas vezes entramos numa pastelaria somente com a intenção de tomar um café. Noutros tempos um café preparado em saco apropriado e bebido em copo de vidro grosso para não queimar os dedos por muito quente que o líquido fosse servido. Hoje em dia, servido em chávena e obtido através da pressão exercida pela água sobre o café moído, a “bica”, que no Porto assumiu a designação de “cimbalino”, da marca do equipamento utilizado.
Por detrás deste ritual, muitas vezes quase automático, de tomar um café muitas histórias e tantas outras curiosidades. Dessas curiosidades partilhamos aqui alguns exemplos...
“O consumo de café no mundo é de cerca de 1.600 milhões de chávenas diárias”
“Nas primeiras cafeterias turcas dos inícios do século XVI, o café não era tomado em chávenas, mas sim servido em pequenos pratos de onde era sorvido muito quente”
“Até 1727 a planta do café não era cultivada no Brasil. Mas dada a sua boa adaptação aos terrenos brasileiros rapidamente começaram a exportar os primeiros carregamentos de grãos de café. Hoje o Brasil é o maior produtor mundial de café”
“Quando um cafezeiro deixa de ser economicamente rentável se substitui por outro no cafezal o corta-se o seu tronco para que se desenvolvam novos rebentos do mesmo”
“O maior produtor mundial de café é o Brasil, seguido pelo Vietename e pela Colômbia”
“Existem 78 países produtores de café no mundo. Entre todos produzem cerca de 100 milhões de sacas de 60 kg de café, quase um terço dos quais de origem Arábica”
“A primeira utilização dada ao café foi como comida. Mastigavam-se os grãos crus ou faziam-se pastilhas das cascas de café esmagadas e misturadas com gordura animal”
“Cada chávena de café contém entre 80 e 200 mg de cafeína. Sua actividade média no nosso organismo é de 2 a 3 horas se for café Arábica ou de 4 a 5 horas se for do tipo Robusta”
Por detrás deste ritual, muitas vezes quase automático, de tomar um café muitas histórias e tantas outras curiosidades. Dessas curiosidades partilhamos aqui alguns exemplos...
“O consumo de café no mundo é de cerca de 1.600 milhões de chávenas diárias”
“Nas primeiras cafeterias turcas dos inícios do século XVI, o café não era tomado em chávenas, mas sim servido em pequenos pratos de onde era sorvido muito quente”
“Até 1727 a planta do café não era cultivada no Brasil. Mas dada a sua boa adaptação aos terrenos brasileiros rapidamente começaram a exportar os primeiros carregamentos de grãos de café. Hoje o Brasil é o maior produtor mundial de café”
“Quando um cafezeiro deixa de ser economicamente rentável se substitui por outro no cafezal o corta-se o seu tronco para que se desenvolvam novos rebentos do mesmo”
“O maior produtor mundial de café é o Brasil, seguido pelo Vietename e pela Colômbia”
“Existem 78 países produtores de café no mundo. Entre todos produzem cerca de 100 milhões de sacas de 60 kg de café, quase um terço dos quais de origem Arábica”
“A primeira utilização dada ao café foi como comida. Mastigavam-se os grãos crus ou faziam-se pastilhas das cascas de café esmagadas e misturadas com gordura animal”
“Cada chávena de café contém entre 80 e 200 mg de cafeína. Sua actividade média no nosso organismo é de 2 a 3 horas se for café Arábica ou de 4 a 5 horas se for do tipo Robusta”
quinta-feira, maio 11, 2006
este alentejo tão belo
quando passeia em campo de flores
floral azul
o senhor dos vinhos interessantes
Tenho a felicidade de ter como amigo o “Senhor dos Vinhos Interessantes”, que junta aos seus saberes sobre vinhos de qualidade uma prodigiosa capacidade inventiva e uma imaginação sem limites. Resolveu, então, elaborar fichas de prova de diversos vinhos existentes no mercado que se caracterizam por uma fascinante originalidade.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar esse seu trabalho com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas. Aqui estaremos todas as quintas-feiras com uma nova proposta de vinho.
Estes vinhos estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum. Aconselhe-se com o Senhor dos Vinhos Interessantes.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar esse seu trabalho com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas. Aqui estaremos todas as quintas-feiras com uma nova proposta de vinho.
Estes vinhos estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum. Aconselhe-se com o Senhor dos Vinhos Interessantes.
quarta-feira, maio 10, 2006
botão de rosa paixão
o muito querer e paixão
desejo
número um
Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos
Dinheiro & Direitos
Pertencente ao grupo de publicações da EdiDeco começa assim o seu estatuto editorial: “A Dinheiro & Direitos é uma publicação periódica dedicada à informação, defesa e promoção dos interesses dos consumidores portugueses”. Introdução genérica, como nas outras revistas do grupo, sendo que esta se vai dedicar fundamentalmente aos aspectos financeiros da vida do consumidor.
Curiosamente o artigo de fundo publicado há cerca de 13 anos mantém-se perfeitamente actual. “Crédito Hipotecário: escolha o banco certo”. Da lista dos bancos na época analisados a maioria já não existe, por fusão, mudança de designação ou outra qualquer razão. Tal como hoje, a sua actividade de financiamento preocupava os consumidores.
O N.º 1 da revista “Dinheiro & Direitos” foi publicado em Março de 1993, com um preço de capa de 500$00 e a anunciada periodicidade “trimestral”. elevadíssimo: 750$00. O director e editor era João Dias Antunes e a propriedade da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – DECO. Do Editorial destacamos o próprio título “Rentabilizar o seu orçamento e defender os seus direitos”.
Do conteúdo do Número Um da revista DINHEIRO & DIREITOS salientamos:
Crédito hipotecário
Insatisfação do consumidor
A procuração
Planos de poupança reforma
À letra diga não!
Do artigo sobre “Crédito Hipotecário” destacamos “Comprar uma casa é um negócio de milhões. No entanto, tal como podemos constar através de um estudo comparativo que efectuámos junto das instituições bancárias, e cujas conclusões aqui apresentamos, pode poupar milhares de contos se souber quais as opções mais correctas e o banco que pratica a taxa mais baixa.”
Dinheiro & Direitos
Pertencente ao grupo de publicações da EdiDeco começa assim o seu estatuto editorial: “A Dinheiro & Direitos é uma publicação periódica dedicada à informação, defesa e promoção dos interesses dos consumidores portugueses”. Introdução genérica, como nas outras revistas do grupo, sendo que esta se vai dedicar fundamentalmente aos aspectos financeiros da vida do consumidor.
Curiosamente o artigo de fundo publicado há cerca de 13 anos mantém-se perfeitamente actual. “Crédito Hipotecário: escolha o banco certo”. Da lista dos bancos na época analisados a maioria já não existe, por fusão, mudança de designação ou outra qualquer razão. Tal como hoje, a sua actividade de financiamento preocupava os consumidores.
O N.º 1 da revista “Dinheiro & Direitos” foi publicado em Março de 1993, com um preço de capa de 500$00 e a anunciada periodicidade “trimestral”. elevadíssimo: 750$00. O director e editor era João Dias Antunes e a propriedade da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – DECO. Do Editorial destacamos o próprio título “Rentabilizar o seu orçamento e defender os seus direitos”.
Do conteúdo do Número Um da revista DINHEIRO & DIREITOS salientamos:
Crédito hipotecário
Insatisfação do consumidor
A procuração
Planos de poupança reforma
À letra diga não!
Do artigo sobre “Crédito Hipotecário” destacamos “Comprar uma casa é um negócio de milhões. No entanto, tal como podemos constar através de um estudo comparativo que efectuámos junto das instituições bancárias, e cujas conclusões aqui apresentamos, pode poupar milhares de contos se souber quais as opções mais correctas e o banco que pratica a taxa mais baixa.”
terça-feira, maio 09, 2006
suaves tonalidades
pintou suaves tonalidades
encantamento e mistério
por terras de ferreira
Por terras de Ferreira seguimos na estrada nacional, hoje em dia com o piso em óptimo estado, muito mais agradável para o viajante do que as auto-estradas que rasgam a orografia mas deixam de lado o sentir do Povo e todo o património natural e construído. São esses elementos que na realidade dão valor a uma viagem, mais curta ou de mais caminho percorrido, mais interessante no “ficar” do que no “chegar” e no “partir”.
Depois de percorrermos muitos quilómetros ladeados se sobreiros nas suas diversas fases de crescimento e de maturidade, num esforço importante que está a ser feito na reflorestação tradicional, deparamo-nos, até perder de vista com áreas enormes de pousio.
Ao nosso olhar espantado corresponde um comentário do amigo Rui conhecedor desta situação:
“_Aqui são áreas de cultivo subsidiadas com o designado “subsídio pelo histórico”. Subsídios atribuídos pelo histórico do cultivo e não pela área cultivada. Assim estes donos de terra recebem subsídios sem necessitarem de fazer qualquer investimento nestas terras. E também nada irão acrescentar à produção”.
Voltamos aos tempos do absentismo “do antes do 25 de Abril”. Estes subsídios que à época eram gastos no Casino Estoril agora poderão ser em parte desviados para o Casino Lisboa. Quem vai sofrer são os trabalhadores que voltam a ficar sem trabalho.
Escrevia José Régio em 1901, no seu “Fado Alentejano”:
Alentejo, ai solidão,
Solidão, ai Alentejo,
Adro da melancolia!
Tua tristeza me pesa,
Alentejo – ai – solidão...
Quando, às vezes, não me pesa!
E ausente dessa tristeza,
Pesa-me toda a alegria...” (1)
Lá seguimos rumo ao Alentejo profundo, cada vez nos afastamos mais do litoral rumo ao interior. Aqui agora, bordejando a estrada que percorremos, milhares de minúsculas árvores, alinhadas e protegidas contra os ventos, mostram um cuidado plantio, investimento no futuro... É ainda o Rui que nos dá uma explicação:
“_Trata-se de uma empresa espanhola que está aqui, desde há alguns anos, a desenvolver um plantio de oliveiras. Estas, estes milhares, são já deste ano mas algumas plantadas em anos anteriores já estão a produzir azeitonas. E estamos somente a duas horas de viagem das instalações espanholas transformadoras da azeitona, lagares de azeite e conserveiras.”
E lá foi acrescentando...
“_As empresas portuguesas não conseguem atingir a quotas de produção atribuídas a Portugal pela União Europeia e, então, essas quotas são compradas ao Estado português pelos espanhóis...”
Já percebi... Portugal vende à Espanha quotas de produção e compra da Europa quotas de poluição...
(1) Sobre o Alentejo ler “Antologia da Terra Portuguesa – O Alentejo” coordenação de Urbano Tavares Rodrigues, Livraria Bertrand.
Depois de percorrermos muitos quilómetros ladeados se sobreiros nas suas diversas fases de crescimento e de maturidade, num esforço importante que está a ser feito na reflorestação tradicional, deparamo-nos, até perder de vista com áreas enormes de pousio.
Ao nosso olhar espantado corresponde um comentário do amigo Rui conhecedor desta situação:
“_Aqui são áreas de cultivo subsidiadas com o designado “subsídio pelo histórico”. Subsídios atribuídos pelo histórico do cultivo e não pela área cultivada. Assim estes donos de terra recebem subsídios sem necessitarem de fazer qualquer investimento nestas terras. E também nada irão acrescentar à produção”.
Voltamos aos tempos do absentismo “do antes do 25 de Abril”. Estes subsídios que à época eram gastos no Casino Estoril agora poderão ser em parte desviados para o Casino Lisboa. Quem vai sofrer são os trabalhadores que voltam a ficar sem trabalho.
Escrevia José Régio em 1901, no seu “Fado Alentejano”:
Alentejo, ai solidão,
Solidão, ai Alentejo,
Adro da melancolia!
Tua tristeza me pesa,
Alentejo – ai – solidão...
Quando, às vezes, não me pesa!
E ausente dessa tristeza,
Pesa-me toda a alegria...” (1)
Lá seguimos rumo ao Alentejo profundo, cada vez nos afastamos mais do litoral rumo ao interior. Aqui agora, bordejando a estrada que percorremos, milhares de minúsculas árvores, alinhadas e protegidas contra os ventos, mostram um cuidado plantio, investimento no futuro... É ainda o Rui que nos dá uma explicação:
“_Trata-se de uma empresa espanhola que está aqui, desde há alguns anos, a desenvolver um plantio de oliveiras. Estas, estes milhares, são já deste ano mas algumas plantadas em anos anteriores já estão a produzir azeitonas. E estamos somente a duas horas de viagem das instalações espanholas transformadoras da azeitona, lagares de azeite e conserveiras.”
E lá foi acrescentando...
“_As empresas portuguesas não conseguem atingir a quotas de produção atribuídas a Portugal pela União Europeia e, então, essas quotas são compradas ao Estado português pelos espanhóis...”
Já percebi... Portugal vende à Espanha quotas de produção e compra da Europa quotas de poluição...
(1) Sobre o Alentejo ler “Antologia da Terra Portuguesa – O Alentejo” coordenação de Urbano Tavares Rodrigues, Livraria Bertrand.
segunda-feira, maio 08, 2006
flor do cacto
Quem diria que nasce dos espinhos
Assim é a Felicidade na nossa Vida
espaço de poetar
Não sou poeta inspirado nem sequer sei construir rimas de espantar. Juntando algumas palavras , dando-lhe sentido e afecto, procuro nelas o encantamento
A Rota do Andarilho
Rosto marcado no sofrer de um sonho destruído
Olhos cavados, baços, lágrimas secas desde há muito
Em vigílias passadas com a mente agitada e febril
Tentando fugir da realidade implacável e cruel.
Vivendo o sonho, imagens perfeitas e harmoniosas
Julgando infindável a capacidade de amar e o ser amado
Caminhando tortuosos rumos, evitando a desilusão
Atinge o infinito onde a clarividência é soberana.
Onde olhando para trás não destingue o caminho percorrido
O andarilho vê-se descalço, nu e sem imaginação
A realidade é, então, fria, crua, verdade simplesmente
Não lhe sendo dada possibilidade de corrigir os erros cometidos.
Iniciada a fase de destruição do pensamento
Os sonhos são desfeitos para dar corpo à realidade
A mente tenta fixar o pormenor da felicidade que se dilui
O rosto apresenta sinais de fadiga e de desespero.
A Rota do Andarilho
Rosto marcado no sofrer de um sonho destruído
Olhos cavados, baços, lágrimas secas desde há muito
Em vigílias passadas com a mente agitada e febril
Tentando fugir da realidade implacável e cruel.
Vivendo o sonho, imagens perfeitas e harmoniosas
Julgando infindável a capacidade de amar e o ser amado
Caminhando tortuosos rumos, evitando a desilusão
Atinge o infinito onde a clarividência é soberana.
Onde olhando para trás não destingue o caminho percorrido
O andarilho vê-se descalço, nu e sem imaginação
A realidade é, então, fria, crua, verdade simplesmente
Não lhe sendo dada possibilidade de corrigir os erros cometidos.
Iniciada a fase de destruição do pensamento
Os sonhos são desfeitos para dar corpo à realidade
A mente tenta fixar o pormenor da felicidade que se dilui
O rosto apresenta sinais de fadiga e de desespero.
domingo, maio 07, 2006
uma rosa azul
A Natureza escolheu o azul
E pintou!
sentir o povo que vive
O fotógrafo e a escritora reencontram-se na calçada que percorrem tranquilamente. Ele escreve sentires com cada clique de sua câmera fotográfica. Ela, cria as mais belas imagens com um singelo movimento dos cílios
Sozinho na calçada
”_Se sabedes novas da minha Amiga, ai Deus e o é”
Com este pensamento em mente, talvez recordando a forma de ser e de sentir del-Rei D. Dinis, lá seguia fazendo caminho calçada acima o Fotógrafo cabelo branco feito “imagem de marca” tão conhecido, por visto e revisto, na bela cidade do Recife.
A Escritora sempre tão presente, tão interveniente, que a cada momento escreve poemas de encantar os seus leitores, há muito que não dá notícia, faz tempo que não aparece aos matinais encontros à beira de um dos muitos rios e canais que dão ao Recife o merecido epíteto de “Veneza do Brasil”.
São as mesmas as pessoas com que se cruza nos seus matinais afazeres, na correria para o mercado, que o dia promete ser trabalhoso, o cuidar da casa e dos filhos, a rotina diária da mulher companheira de quem já desde muito cede luta pelo ganho do pão que a cada dia mais difícil se torna obter. Vale aos brasileiros uma esperança forte que a luz, essa já à vista se encontra como nunca antes.
São conhecidos os rostos traquinas da miudagem, muitos deles enriquecidos no seu saber pela passagem por esse projecto de maravilhar que a Escritora desenvolve no âmbito das tarefas da Prefeitura, no desenvolvimento integral da criançada pela arte, especialmente nos aspectos do saneamento básico, a ArteSanear.
Mas falta ao Fotógrafo aqueles olhos expressivos, vivos, quiçá irrequietos, que sempre o acompanham quando a Escritora está presente. E a companhia que é inspiração e os falares e os silêncios, e os quereres e sentires.
“_Se sabedes novas da minha Amiga, ai Deus e o é”
A resposta tarda e o sol já a pique queima forte o corpo e o pensar. No boteco da esquina uma refrescante Skol bem gelada como é hábito. Hoje tomada “a solo”.
Sozinho na calçada
”_Se sabedes novas da minha Amiga, ai Deus e o é”
Com este pensamento em mente, talvez recordando a forma de ser e de sentir del-Rei D. Dinis, lá seguia fazendo caminho calçada acima o Fotógrafo cabelo branco feito “imagem de marca” tão conhecido, por visto e revisto, na bela cidade do Recife.
A Escritora sempre tão presente, tão interveniente, que a cada momento escreve poemas de encantar os seus leitores, há muito que não dá notícia, faz tempo que não aparece aos matinais encontros à beira de um dos muitos rios e canais que dão ao Recife o merecido epíteto de “Veneza do Brasil”.
São as mesmas as pessoas com que se cruza nos seus matinais afazeres, na correria para o mercado, que o dia promete ser trabalhoso, o cuidar da casa e dos filhos, a rotina diária da mulher companheira de quem já desde muito cede luta pelo ganho do pão que a cada dia mais difícil se torna obter. Vale aos brasileiros uma esperança forte que a luz, essa já à vista se encontra como nunca antes.
São conhecidos os rostos traquinas da miudagem, muitos deles enriquecidos no seu saber pela passagem por esse projecto de maravilhar que a Escritora desenvolve no âmbito das tarefas da Prefeitura, no desenvolvimento integral da criançada pela arte, especialmente nos aspectos do saneamento básico, a ArteSanear.
Mas falta ao Fotógrafo aqueles olhos expressivos, vivos, quiçá irrequietos, que sempre o acompanham quando a Escritora está presente. E a companhia que é inspiração e os falares e os silêncios, e os quereres e sentires.
“_Se sabedes novas da minha Amiga, ai Deus e o é”
A resposta tarda e o sol já a pique queima forte o corpo e o pensar. No boteco da esquina uma refrescante Skol bem gelada como é hábito. Hoje tomada “a solo”.
sábado, maio 06, 2006
uma rosa de amorizade
Minha querida Amiga Jacky
Por nos fazer sentir "Amorizade"
a minha opinião
O pessoal da Oficina está atento à actualidade política e social de Portugal e do Mundo. Aqui partilham o seu pensar através da minha análise modesta mas interessada
Que País este...
Converso na rua com muita gente, com os chamados “cidadãos comuns”, gente que desenvolve a sua vida activa, de uma forma geral, deslocando-se para os seus empregos na cidade de Lisboa. Mas também com pessoas já com o estatuto de reformados e outros que na retaguarda da vida garantem a harmonia do lar enquanto os maridos vão para os empregos.
É raro não ouvir o comentário:
_Isto está mau! A vida está cada vez mais difícil... não sei para onde vamos...
Porque, de um modo geral, é o governo que está debaixo de fogo nestes desabafos sempre comento:
_Mas se eles lá estão é porque tiveram votos para isso... Hoje em dia não há razões para as pessoas se sintam enganadas...
Na realidade, vivendo o mito da democracia bicéfala, os portugueses não têm a ousadia de dizer NÃO a governantes do tipo que têm conduzido o nosso País nas últimas décadas. Dominado por uma Europa dos ricos, a título de sermos europeus, somos expropriados das nossas melhores valias, estamos cada vez mais dependentes de terceiros.
O espelho de tudo o que se passa à nossa volta está o facto de que são as entidades que nada contribuem para o produto interno, as entidades financeiras e especulativas, com ganhos brutais. E estas empresas que nada produzem, somente especulam, para terem tamanhos lucros alguém está a perder. E que perde é o Povo que sofre cada vez mais.
As empresas produtivas, essas continuam a fechar as portas, obviamente com a complacência liberalista da Europa dos ricos, levando para outras terras os meios de produção, lançando no desemprego milhares de portugueses, famílias completas.
Daí que não me surpreenda que um amigo meu ligado às forças de segurança não deixe de afirmar: _Cada vez mais os roubos, os pequenos roubos, são para comer. É a fome que obriga a roubar...
Este é o País de gente sofredora que vive no mesmo território da opulência resultante dos compadrios, das mais rasteiras formas de obter dinheiros e benesses. O silêncio está a ser pago principescamente.
Que País este...
Converso na rua com muita gente, com os chamados “cidadãos comuns”, gente que desenvolve a sua vida activa, de uma forma geral, deslocando-se para os seus empregos na cidade de Lisboa. Mas também com pessoas já com o estatuto de reformados e outros que na retaguarda da vida garantem a harmonia do lar enquanto os maridos vão para os empregos.
É raro não ouvir o comentário:
_Isto está mau! A vida está cada vez mais difícil... não sei para onde vamos...
Porque, de um modo geral, é o governo que está debaixo de fogo nestes desabafos sempre comento:
_Mas se eles lá estão é porque tiveram votos para isso... Hoje em dia não há razões para as pessoas se sintam enganadas...
Na realidade, vivendo o mito da democracia bicéfala, os portugueses não têm a ousadia de dizer NÃO a governantes do tipo que têm conduzido o nosso País nas últimas décadas. Dominado por uma Europa dos ricos, a título de sermos europeus, somos expropriados das nossas melhores valias, estamos cada vez mais dependentes de terceiros.
O espelho de tudo o que se passa à nossa volta está o facto de que são as entidades que nada contribuem para o produto interno, as entidades financeiras e especulativas, com ganhos brutais. E estas empresas que nada produzem, somente especulam, para terem tamanhos lucros alguém está a perder. E que perde é o Povo que sofre cada vez mais.
As empresas produtivas, essas continuam a fechar as portas, obviamente com a complacência liberalista da Europa dos ricos, levando para outras terras os meios de produção, lançando no desemprego milhares de portugueses, famílias completas.
Daí que não me surpreenda que um amigo meu ligado às forças de segurança não deixe de afirmar: _Cada vez mais os roubos, os pequenos roubos, são para comer. É a fome que obriga a roubar...
Este é o País de gente sofredora que vive no mesmo território da opulência resultante dos compadrios, das mais rasteiras formas de obter dinheiros e benesses. O silêncio está a ser pago principescamente.
sexta-feira, maio 05, 2006
melro companheiro do despertar
Despertar com especial musicalidade
Em Valle do Rosal
trinta e quatro meses na blogoesfera
Os três anos de presença regular na blogoesfera aproximam-se velozmente, como sempre acontece com o “tempo que passa”, no caminhar inexorável dos ponteiros dos contadores de tempo, caso não estejamos em presença de um daqueles contadores de tempos que aqui já apresentámos em que os ponteiros andam “no sentido em que o Sol caminha”.
Estes tempos últimos não foram dos mais confortáveis em termos técnicos, com a perca total dos dados próprios configurados no “modelo” da Oficina das Ideias que é um dos normalizados pela Blogger.
Na procura de trazer novas temáticas para este espaço de amizade, contamos com a contribuição do meu amigo “Senhor dos Vinhos Interessantes” que espraia de igual modo a sua fantasia e imaginação nos trabalhos televisivos das Produções Megera TV. Dedicamos, igualmente, um espaço à doçaria tradicional portuguesa e outro ao “Número Um” de revistas, algumas com mais de 30 anos de edição.
A Oficina das Ideias recebeu até à data deste balanço cerca de 82.300 visitas, a uma média superior a 200 visitas por dia, tendo sido postados cerca de 2.100 textos e imagens, na grande maioria originais.
Os 30 comentários feitos no mês tiveram origem em 17 dos visitantes que nos deram a honra e o prazer de visitar a nossa Oficina em plena laboração.
QUADRO DE HONRA
BB, do O Meu Anel
Lila, do Des-Encantos
Eu mesmo, do 1001 Maneiras de Poupar
Gotinha, do Blogotinha
Helder, do UbiDiversidades
O Encoberto, do Quinto Império Digital
Cristina, do Contra Capa
Lenore, do Verdades Cruéis
Sérgio
Clotilde, do Rosa do Japão
Repórter, do EmDirectoEACores
Bailarina, do Bailar das Letras
Denise, do Síndroma de Estocolmo
Marília, do Palavras e Cores
Bolotavoadora, do Bolotvoadora
Claudia Perotti, do Meias Intimidades
Ofeliazinha, do Devaneios do Quotidiano
A TODOS o muito obrigado do pessoal da Oficina das Ideias.
Estes tempos últimos não foram dos mais confortáveis em termos técnicos, com a perca total dos dados próprios configurados no “modelo” da Oficina das Ideias que é um dos normalizados pela Blogger.
Na procura de trazer novas temáticas para este espaço de amizade, contamos com a contribuição do meu amigo “Senhor dos Vinhos Interessantes” que espraia de igual modo a sua fantasia e imaginação nos trabalhos televisivos das Produções Megera TV. Dedicamos, igualmente, um espaço à doçaria tradicional portuguesa e outro ao “Número Um” de revistas, algumas com mais de 30 anos de edição.
A Oficina das Ideias recebeu até à data deste balanço cerca de 82.300 visitas, a uma média superior a 200 visitas por dia, tendo sido postados cerca de 2.100 textos e imagens, na grande maioria originais.
Os 30 comentários feitos no mês tiveram origem em 17 dos visitantes que nos deram a honra e o prazer de visitar a nossa Oficina em plena laboração.
QUADRO DE HONRA
BB, do O Meu Anel
Lila, do Des-Encantos
Eu mesmo, do 1001 Maneiras de Poupar
Gotinha, do Blogotinha
Helder, do UbiDiversidades
O Encoberto, do Quinto Império Digital
Cristina, do Contra Capa
Lenore, do Verdades Cruéis
Sérgio
Clotilde, do Rosa do Japão
Repórter, do EmDirectoEACores
Bailarina, do Bailar das Letras
Denise, do Síndroma de Estocolmo
Marília, do Palavras e Cores
Bolotavoadora, do Bolotvoadora
Claudia Perotti, do Meias Intimidades
Ofeliazinha, do Devaneios do Quotidiano
A TODOS o muito obrigado do pessoal da Oficina das Ideias.
quinta-feira, maio 04, 2006
extranho catavento
De que lado sopra o vento?
O que roda sem chegar à porta do dono?
o senhor dos vinhos interessantes
Tenho a felicidade de ter como amigo o “Senhor dos Vinhos Interessantes”, que junta aos seus saberes sobre vinhos de qualidade uma prodigiosa capacidade inventiva e uma imaginação sem limites. Resolveu, então, elaborar fichas de prova de diversos vinhos existentes no mercado que se caracterizam por uma fascinante originalidade.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar esse seu trabalho com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas. Aqui estaremos todas as quintas-feiras com uma nova proposta de vinho.
Estes vinhos estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum. Aconselhe-se com o Senhor dos Vinhos Interessantes.
E as grandes amizades são assim... aceitou partilhar esse seu trabalho com a Oficina das Ideias e, consequentemente, com a roda de amigas e amigos que nos honram com as suas visitas. Aqui estaremos todas as quintas-feiras com uma nova proposta de vinho.
Estes vinhos estão disponíveis na Garrafeira do Jumbo Almada Fórum. Aconselhe-se com o Senhor dos Vinhos Interessantes.
momentos únicos
Quando o relógio do meu computador pessoal, qual “slot machine”, fez hoje coincidir os dígitos
Horas: 01
Minutos:02
Segundos: 03
Deu-se o momento único, irrepetível, para um ser humano, atendendo a que estamos no dia 4 de Maio de 2006.
A “slot machine” da vida apresenta-se, então
01:02:03 04/05/06
Mas...
Poderemos tomar o pequeno almoço num outro momento irrepetível, às
Hora: 07
Minutos: 08
Segundos: 09
04/05/06 07:08:09
Horas: 01
Minutos:02
Segundos: 03
Deu-se o momento único, irrepetível, para um ser humano, atendendo a que estamos no dia 4 de Maio de 2006.
A “slot machine” da vida apresenta-se, então
01:02:03 04/05/06
Mas...
Poderemos tomar o pequeno almoço num outro momento irrepetível, às
Hora: 07
Minutos: 08
Segundos: 09
04/05/06 07:08:09
quarta-feira, maio 03, 2006
floral de tradição
Dos polvos capturarem
São belas floreiras
número um
Hábito antigo de guardar os “número um” das revistas, quantas vezes o “número zero”, acaba por fazer história do que é publicado, dos êxitos editoriais e, igualmente, dos fracassos, mas é sempre registo dos tempos
48 Horas
No decorrer de toda a década de 90 do século passado intensificou-se a publicação de revistas dedicadas às viagens, nem que fosse somente com o objectivo de que cada um, em época que financeiramente já dava sinais de penúria generalizada, tivesse a ilusão de que na realidade viajava. Sem sair do sofá da sala a que já se ia habituando.
As viagens ao estrangeiro já estavam, então, reservadas para as famílias mais abastadas, ou audazes ao ponto de se endividarem para viajar, pelo que toda a atenção estava voltada para as “escapadinhas” cá dentro. Daí que a revista apresentasse como subtítulo “magazine mensal de viagens, férias e fins de semana em Portugal”.
O N.º 1 da revista “48 Horas” foi publicado em Abril de 1997, com um preço de capa elevadíssimo: 750$00. O director da revista era Carlos Pina que escrevia nesse primeiro número: “A vontade de cumprir uma missão que a revista se impôs desde a primeira hora é a certeza de que Portugal vale a pena. Porque é preciso que os portugueses o conheçam melhor, iremos aprofundar temas, pôr a descoberto rotas menos conhecidas, realçar virtualidades”.
Do conteúdo do Número Um da revista 48 HORAS salientamos:
Ventos nos moinhos da Graciosa
Neve farta e junto às Estrelas
Tempestade na Pateira de Fermentelos
Costa do Estoril
Deambulando no Planalto Beirão
Além destes interessantes artigos para os viajantes, apresentou um conjunto de secções fixas subordinadas ao tema geral “48 Horas com...” que percorria os mais marcantes eventos de diversas regiões: Madeira, Açores, Lisboa e Vale do Tejo, Centro, Norte, Algarve, Alentejo, constituindo desta forma uma útil “agenda”.
A nossa atenção, neste N.º 1 da revista 48 Horas fixou-se ainda em curiosos apontamentos sobre:
A Furna do Enxofre (Graciosa)
O Queijo da Serra (Serra da Estrela)
Carnaval de Cabanas de Viriato
48 Horas
No decorrer de toda a década de 90 do século passado intensificou-se a publicação de revistas dedicadas às viagens, nem que fosse somente com o objectivo de que cada um, em época que financeiramente já dava sinais de penúria generalizada, tivesse a ilusão de que na realidade viajava. Sem sair do sofá da sala a que já se ia habituando.
As viagens ao estrangeiro já estavam, então, reservadas para as famílias mais abastadas, ou audazes ao ponto de se endividarem para viajar, pelo que toda a atenção estava voltada para as “escapadinhas” cá dentro. Daí que a revista apresentasse como subtítulo “magazine mensal de viagens, férias e fins de semana em Portugal”.
O N.º 1 da revista “48 Horas” foi publicado em Abril de 1997, com um preço de capa elevadíssimo: 750$00. O director da revista era Carlos Pina que escrevia nesse primeiro número: “A vontade de cumprir uma missão que a revista se impôs desde a primeira hora é a certeza de que Portugal vale a pena. Porque é preciso que os portugueses o conheçam melhor, iremos aprofundar temas, pôr a descoberto rotas menos conhecidas, realçar virtualidades”.
Do conteúdo do Número Um da revista 48 HORAS salientamos:
Ventos nos moinhos da Graciosa
Neve farta e junto às Estrelas
Tempestade na Pateira de Fermentelos
Costa do Estoril
Deambulando no Planalto Beirão
Além destes interessantes artigos para os viajantes, apresentou um conjunto de secções fixas subordinadas ao tema geral “48 Horas com...” que percorria os mais marcantes eventos de diversas regiões: Madeira, Açores, Lisboa e Vale do Tejo, Centro, Norte, Algarve, Alentejo, constituindo desta forma uma útil “agenda”.
A nossa atenção, neste N.º 1 da revista 48 Horas fixou-se ainda em curiosos apontamentos sobre:
A Furna do Enxofre (Graciosa)
O Queijo da Serra (Serra da Estrela)
Carnaval de Cabanas de Viriato
terça-feira, maio 02, 2006
minha querida caludia p.
Na força do muito querer
Uma "corrente" de luz
te desejo um belo amanhecer
A minha querida amiga Claudia P. Escreveu no seu MEIAS INTIMIDADES:
“Hoje despeço-me.
Mas é uma despedida breve.
Assim espero!
Nestes últimos tempos, um turbilhão de acontecimentos tomou conta da minha mente, corpo e coração. Hoje encontro-me diante de um desafio. O caminho que outrora era pelo pão de cada dia, pela criatividade das cores, pelos pincéis mais habilidosos, por rimas e frases perfeitas, pelo melhor ângulo, passou a ser pelo amanhecer, por ver os raios de sol adentrarem nas minhas janelas e banharem-me o corpo com sua energia, dia-após-dia. O caminho da sobrevivência...
Não tenho palavras para descrever a emoção que sinto com tamanho carinho e generosidade que os amigos e familiares derramam sobre mim. Vocês são com um raio de sol que Deus mandou-me de maneira tão especial. Os conhecimentos com a medicina são importantes, pois a luta que travamos o exige, mas o carinho da alma humana faz-me não desistir hora nenhuma.
Cada olhar, cada toque, cada palavra, cada sorriso reconfortam-me, queridos.
Por essas e outras os agradeço imenso!!!!
Em breve voltarei com mais energia, mais alegria e com outra perspectiva de vida.
Aguardem!”
Faltam-me palavras para escrever mais do que isto:
“Querida Cláudia. Sei bem o que são estes momentos... Mas a tua força interior vai sobrepor-se a todos os escolhos da vida. A energia dos teus amigos vão potenciar essa força até ao infinito. Te espero minha querida. Um beijo.”
“Hoje despeço-me.
Mas é uma despedida breve.
Assim espero!
Nestes últimos tempos, um turbilhão de acontecimentos tomou conta da minha mente, corpo e coração. Hoje encontro-me diante de um desafio. O caminho que outrora era pelo pão de cada dia, pela criatividade das cores, pelos pincéis mais habilidosos, por rimas e frases perfeitas, pelo melhor ângulo, passou a ser pelo amanhecer, por ver os raios de sol adentrarem nas minhas janelas e banharem-me o corpo com sua energia, dia-após-dia. O caminho da sobrevivência...
Não tenho palavras para descrever a emoção que sinto com tamanho carinho e generosidade que os amigos e familiares derramam sobre mim. Vocês são com um raio de sol que Deus mandou-me de maneira tão especial. Os conhecimentos com a medicina são importantes, pois a luta que travamos o exige, mas o carinho da alma humana faz-me não desistir hora nenhuma.
Cada olhar, cada toque, cada palavra, cada sorriso reconfortam-me, queridos.
Por essas e outras os agradeço imenso!!!!
Em breve voltarei com mais energia, mais alegria e com outra perspectiva de vida.
Aguardem!”
Faltam-me palavras para escrever mais do que isto:
“Querida Cláudia. Sei bem o que são estes momentos... Mas a tua força interior vai sobrepor-se a todos os escolhos da vida. A energia dos teus amigos vão potenciar essa força até ao infinito. Te espero minha querida. Um beijo.”
segunda-feira, maio 01, 2006
cravo romano
Encanta pela formosura
Quais pétalas de papel seda
em abril de 2006 a oficina das ideias publicou:
Textos
Dia 1 – Dia das Mentiras [tradição e cultura popular]
Dia 2 – Em Março de 2006 a Oficina das Ideias publicou
Dia 3 – Um jantar no Apotek [o meu caderno de viagens]
Dia 4 – Pacotes de Açúcar uma referência no Coleccionismo [coleccionar com doçura]
Dia 5 – Corpo Angelical [espaço de poetar]
Dia 6 – Vinho Quinta do Côro [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 7 – Cuidados de Saúde, primeiro tempo
Dia 8 – Cuidados de Saúde, segundo tempo
Dia 9 – Um café sem açúcar [sentir o povo que vive]
Dia 11 – Manifesto [número um]
Dia 12 – Quinta de Monserrate [minha terra é meu sentir]
Dia 13 – Museu Colecção Berardo [a minha opinião]
Dia 14 – Tulipa Negra [espaço de poetar]
Dia 15 – Festejar a Páscoa
Dia 16 – Páscoa
Dia 17 – Velo 2006
Dia 18 – Olhos de Mel, Sol de Gaudy [espaço de poetar]
Dia 19 – BIT, Informática para todos [número um]
Dia 20 – Vinho Serras de Azeitão [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 21 – O Evangelho segundo a Serpente [Faíza]
Dia 23 – Dia de Sant Jordi, uma rosa e um livro
Dia 24 – Na defesa de um futuro mais justo [a minha opinião]
Dia 25 – 25 de Abril, Sempre!
Dia 26 – Estampilha e Vintém [número um]
Dia 27 – Vinho Pegos Claros [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 28 – Recordar a Adraga dos anos 60 do Século passado
Dia 29 – Caminhar nas palafitas [o meu caderno de viagens]
Dia 30 – Por onde anda a nossa “Pátria” [sentir o povo que vive]
Imagens
Dia 1 – Duplicidade
Dia 2 – Variações numa Tonalidade
Dia 3 – Acacial de oiro vestido
Dia 4 - Diamantes para a Gotinha
Dia 5 – Perfume de Jasmim
Dia 6 – Botão de Orquídea
Dia 7 – Do pinhal...
Dia 8 – Visão sobre o mar azul
Dia 9 – Perfume mágico
Dia 10 – Perfume de jasmineiro
Dia 11 – Tão longe chega o meu olhar
Dia 12 – Oh mar eterno
Dia 13 – Lua de Abril
Dia 16 – Páscoa Feliz
Dia 17 – Flores cor de pérola
Dia 20 – Do alto da arriba...
Dia 23 – Em dia de Sant Jordi, te ofereço uma rosa
Dia 24 – Filigrana
Dia 25 – Cravos de Abril
Dia 26 – Um sol de muitas pétalas
Dia 27 – A minha luz chega longe
Dia 28 – Praia da Adraga
Dia 30 – Boca do Inferno
Uma Flor para...
Dia 14 - ...a Paulinha, Tonalidade suave, Paraíso de um jardim encantado...
Dia 18 - ...a Monsinha, Para ti “flor de Gaudy” te deseo muchas felicidades
Dia 19 - ...a Ana Beatriz, Neste dia de afectos...
Dia 22 - ...o Ricardo Nuno, É bom ver um filho crescer...
Dia 1 – Dia das Mentiras [tradição e cultura popular]
Dia 2 – Em Março de 2006 a Oficina das Ideias publicou
Dia 3 – Um jantar no Apotek [o meu caderno de viagens]
Dia 4 – Pacotes de Açúcar uma referência no Coleccionismo [coleccionar com doçura]
Dia 5 – Corpo Angelical [espaço de poetar]
Dia 6 – Vinho Quinta do Côro [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 7 – Cuidados de Saúde, primeiro tempo
Dia 8 – Cuidados de Saúde, segundo tempo
Dia 9 – Um café sem açúcar [sentir o povo que vive]
Dia 11 – Manifesto [número um]
Dia 12 – Quinta de Monserrate [minha terra é meu sentir]
Dia 13 – Museu Colecção Berardo [a minha opinião]
Dia 14 – Tulipa Negra [espaço de poetar]
Dia 15 – Festejar a Páscoa
Dia 16 – Páscoa
Dia 17 – Velo 2006
Dia 18 – Olhos de Mel, Sol de Gaudy [espaço de poetar]
Dia 19 – BIT, Informática para todos [número um]
Dia 20 – Vinho Serras de Azeitão [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 21 – O Evangelho segundo a Serpente [Faíza]
Dia 23 – Dia de Sant Jordi, uma rosa e um livro
Dia 24 – Na defesa de um futuro mais justo [a minha opinião]
Dia 25 – 25 de Abril, Sempre!
Dia 26 – Estampilha e Vintém [número um]
Dia 27 – Vinho Pegos Claros [o senhor dos vinhos interessantes]
Dia 28 – Recordar a Adraga dos anos 60 do Século passado
Dia 29 – Caminhar nas palafitas [o meu caderno de viagens]
Dia 30 – Por onde anda a nossa “Pátria” [sentir o povo que vive]
Imagens
Dia 1 – Duplicidade
Dia 2 – Variações numa Tonalidade
Dia 3 – Acacial de oiro vestido
Dia 4 - Diamantes para a Gotinha
Dia 5 – Perfume de Jasmim
Dia 6 – Botão de Orquídea
Dia 7 – Do pinhal...
Dia 8 – Visão sobre o mar azul
Dia 9 – Perfume mágico
Dia 10 – Perfume de jasmineiro
Dia 11 – Tão longe chega o meu olhar
Dia 12 – Oh mar eterno
Dia 13 – Lua de Abril
Dia 16 – Páscoa Feliz
Dia 17 – Flores cor de pérola
Dia 20 – Do alto da arriba...
Dia 23 – Em dia de Sant Jordi, te ofereço uma rosa
Dia 24 – Filigrana
Dia 25 – Cravos de Abril
Dia 26 – Um sol de muitas pétalas
Dia 27 – A minha luz chega longe
Dia 28 – Praia da Adraga
Dia 30 – Boca do Inferno
Uma Flor para...
Dia 14 - ...a Paulinha, Tonalidade suave, Paraíso de um jardim encantado...
Dia 18 - ...a Monsinha, Para ti “flor de Gaudy” te deseo muchas felicidades
Dia 19 - ...a Ana Beatriz, Neste dia de afectos...
Dia 22 - ...o Ricardo Nuno, É bom ver um filho crescer...